016: FILMES EM UMA PÁGINA
one page movie | novas traduções | minha semana | capitalismo | páginas viradas
Esses dias, como já me aconteceu algumas vezes, acordei pensando em ONE PAGE MOVIE.
ONE PAGE MOVIE foi uma coletânea de quadrinhos que saiu em 2013, exatamente no Festival Internacional de Quadrinhos de novembro de 2013. Completou dez anos há poucos dias.
Apesar do nome em inglês, era uma coletânea brasileira. Seis autores nacionais adaptaram cenas de filmes para quadrinhos – sempre uma cena em uma página de HQ.
PARQUE DOS DINOSSAUROS por Bruno Seelig em ONE PAGE MOVIE
Tem a cena final de DR. STRANGELOVE (1964, dir. Stanley Kubrick), tem a cena da cabeça do cavalo em O PODEROSO CHEFÃO (The Godfather, 1972, dir. Francis Ford Coppola), a cena do amplificador que vai até 11 de ISTO É SPINAL TAP (This is Spinal Tap, 1984, dir. Rob Reiner), um trecho do diálogo entre Hannibal e Clarice em O SILÊNCIO DOS INOCENTES (Silence of the Lambs, 1991, dir. Jonathan Demme), dois trechinhos do Wes Anderson e mais.
Mas não muito mais. ONE PAGE MOVIE tem só 26 adaptações, de 36 páginas no total. Era um zine, um quadrinho coletivo pra ser pequeno e pra ser barato como vários que aparecem nas mesas do FIQ. Esse só tinha uma diferença gritante: era no tamanho avantajado de 40 x 25 cm. Não chega a ser um cartaz de cinema, mas é gigante perto de qualquer gibi.
IT - UMA OBRA PRIMA DO MEDO por Bruno Seelig em ONE PAGE MOVIE
Eu lembro de ONE PAGE MOVIE porque achei a proposta uma novidade genial. O esquema da limitação em uma página só, a ideia de dar uma personalidade gráfica a cada filme, a seleção de trechos e diálogos icônicos – e não de um fotograma, pois não é ilustração, é um naco de história, é quadrinho -, o marketing pronto pra cinéfilos e quadrinhófilos.
E nada de foco no cinema-arrrrte, mas sim abertura pro cinemão, para as pepitas de genialidade em filmes-pipoca como PARQUE DOS DINOSSAUROS (Jurassic Park, 1993, dir. Steven Spielberg) e clássicos da Sessão da Tarde como TE PEGO LÁ FORA (Three O’Clock High, 1987, dir. Phil Joanou).
Eu queria mais.
TE PEGO LÁ FORA por Bruno Seelig em ONE PAGE MOVIE
Não sou só eu que lembro de ONE PAGE MOVIE. Ainda bem. Bruno Seelig, o idealizador da coisa toda e autor de mais da metade dos Filmes Em Uma Página, também tem boas memórias daquele gibizinho grandão de dez anos atrás.
“Ainda tem umas caixas lá em Porto Alegre”, ele me conta num papo por WhatsApp. “Eu ia levar na CCXP desse ano, aproveitando os dez anos. Mas não consegui organizar de pegar.”
Ele é porto-alegrense, mas está morando em Uruguaiana, na fronteira do Rio Grande do Sul com Argentina e Uruguai, há dois anos. Este ano lançou BLACK ORION, trabalho de quatro anos e meio que não é adaptação oficial de nenhum filme, mas que bebe forte em todo o cinemão setentista a noventista e tem ritmo de power rock. Minha resenha brevíssima foi: “Whatever Happened to My Rock ‘n’ Roll”, do Black Rebel Motorcycle Club, em forma de gibi.
2001: UMA ODISSEIA NO ESPAÇO (1968, dir. Stanley Kubrick) por Rafael Corrêa em ONE PAGE MOVIE
ONE PAGE MOVIE, como o Bruno conta na introdução do próprio gibi, foi um exercício. Ele estava travado para botar sua primeira graphic novel no papel, não sabia que estilo de desenho, que jeito de contar a história, que ritmo dar a cada cena, como montar um clima específico numa cena.
Bateu a ideia de treinar o que ele queria adaptando filmes. Trechos de filmes que tinham a ver com o que ele queria passar no seu próprio quadrinho. Seriam exercícios, como ele falou. Incluindo o exercício de achar um estilo gráfico para cada filme.
CONTA COMIGO (Stand by Me, 1986, dir. Rob Reiner) por Felippe Steffens em ONE PAGE MOVIE
“Um exercício de encaixe, um quebra-cabeça entre história e desenho”, ele escreveu na introdução de 2013. Ou “eu escolhia o filme baseado no tipo de narrativa e estilo que eu conseguia encaixar nele”, como ele me contou esta semana.
Enquanto a adaptação de DR. STRANGELOVE lembra um desenho animado da Hanna-Barbera (em preto e branco, como o filme), a adaptação do trecho de A OUTRA HISTÓRIA AMERICANA (American History X, 1998, dir. Tony Kaye) tem um traço mais solto e pesado, que lembra carvão. A de O GRANDE LEBOWSKI (The Big Lebowski, 1998, dir. Joel Cohen) explora o preto-e-branco, a de IT - UMA OBRA PRIMA DO MEDO (It, o original de 1990, dir. Tommy Lee Wallace) explora os tons de cinza, a de O EXTERMINADOR DO FUTURO 2 (Terminator 2: Judgment Day, 1992, dir. James Cameron) explora as cores digitais.
A OUTRA HISTÓRIA AMERICANA por Bruno Seelig em ONE PAGE MOVIE
“Uma foi feita com bico de pena, outra com pincel, a terceira com lápis”, ele conta. “Queria que cada página ficasse bem distinta uma da outra, quase como se fosse feita por um artista diferente. Mas aí bateu num limite técnico meu. Por isso foi bom chamar mais gente para o projeto. Ia ficar mais diversificado.”
Para tocar o projeto junto, ele convidou um amigo com quem dividia apartamento no Rio de Janeiro na época e com quem trabalhava em projetos de animação, Felippe Steffens. Felippe assina cinco páginas. Felippe convidou outro amigo, André Rodrigues. Bruno foi atrás de gente que conheceu na cena gaúcha de quadrinhos: Rafael Corrêa, João Azeitona, Samanta Flôor. Cada um dos quatro convidados pelos editores assina uma página.
FOME ANIMAL (Brain Dead, 1992, dir. Peter Jackson) por Samanta Flôor em ONE PAGE MOVIE
Apesar de eu achar a ideia original, Bruno acha que não é tanto. “Acho que, como exercício, não é novo. Talvez seja como coletânea. Lembro de ter visto um projeto chamado ‘The Page 100 Project’, ou algo assim, em que você escolhia um livro, abria na página 100 e adaptava essa página para quadrinho. Talvez tenha sido uma inspiração.”
Uma curiosidade: a ideia original era adaptar cenas de seriados. O único resquício dessa ideia é a adaptação de uma cena da primeira temporada de JUSTIFIED (2010, dir. Adan Arkin), a última de ONE PAGE MOVIE.
“Depois eu percebi que com filmes seria muito mais divertido e fácil”, conta Bruno. “Também porque as pessoas iam identificar muito mais fácil os filmes. O que de fato aconteceu no FIQ: As pessoas pegavam a revista e, depois de saber da proposta, ficavam tentando adivinhar. Teve um sujeito que errou só um filme!”
JUSTIFIED por Bruno Seelig em ONE PAGE MOVIE
Uma das coisas que chama atenção no gibi é que, com exceção das bios dos artistas e da introdução, ele é todo em inglês. Os diálogos dos filmes ficaram no original, pois todos são norte-americanos. Nem uma legenda acompanha. Por quê?
“A gente resolveu manter no original pra simplificar”, ele explica. “Ficava mais fácil achar o diálogo online na íntegra. Talvez fosse mais difícil achar dublado, na época.”
E mais: “Eu lembro de fazer a página sobre DR. STRANGELOVE e nunca ter visto este filme dublado. A minha memória afetiva com ele era na voz do Peter Sellers, com todos os trejeitos dele. Não fazia sentido traduzir.”
DR. STRANGELOVE por Bruno Seelig em ONE PAGE MOVIE
ONE PAGE MOVIE foi vendida quase na surdina no FIQ de 2013. Nem Bruno nem Felippe iam participar do evento, mas Bruno acabou indo de visitante. Dos colaboradores da HQ, só João Azeitona tinha mesa – com outro grupo, o Bimbo Groove – e podia vender, oficialmente, seus exemplares. Os exemplares esgotavam e Bruno estava lá, repondo.
Porém, “só vendeu naquele FIQ e um pouco online. Era difícil de enviar, os correios sempre dobravam. Culpa da capa mole.” Ele diz que não ter se atentado à gramatura da capa, que é a mesma do couché das páginas internas, foi uma “grande frustração”.
Eu achei que parte dessa venda na surdina tinha a ver com medo de um processinho. Publicar adaptação de filmes pra quadrinhos, mesmo que um trecho, exige negociação com quem detém os direitos, não?
“Conversei com bastante gente sobre essa chance de ser processado e a conclusão foi quase unânime: não ia dar em nada, a não ser que fosse um sucesso estrondoso.”
Como ele disse, ainda tem caixas do gibi em Porto Alegre.
A VIDA MARINHA COM STEVE ZISSOU (The Life Aquatic with Steve Zissou, 2004, dir. Wes Anderson) por Bruno Seelig em ONE PAGE MOVIE
ONE PAGE MOVIE foi exercício para desbloquear qual quadrinho? Nenhum que a gente conheça, por enquanto. “Foi um projeto que apresentei para editoras no FIQ seguinte, em 2015”, ele conta. “São pequenas histórias que nunca viram nem verão a luz do sol. Mas parte do projeto sobreviveu e foi transformado numa outra história que pretendo trabalhar nesse ano.”
O primeiro projeto de Bruno que chamou minha atenção, e não só minha, foi BLITZKRIEG, que saiu no final de 2016. A história de quatro amigos que se unem contra o valentão do colégio lembra bons filmes oitentistas. Bruno somou essa história a mais uma no mesmo tom e lançou as duas juntas em MARKET GARDEN, que saiu em 2017 pela Mino e ainda se encontra por aí.
Rolaram papos com amigos dos quadrinhos de fazer ONE PAGE MOVIE 2, mas o projeto nunca foi pra frente. Tem outro projeto parecido e que parece que tem mais chance, também envolvendo colegas: uma nova versão de “Dias de um Futuro Esquecido”, classicão dos X-Men de Claremont/Byrne/Austin, sendo que cada quadrinista vai redesenhar uma página.
“Aí sim, o medo do processo é mais pesado. Maaaas só se a gente vender”. Ele também não me revela a lista dos colegas que estaria envolvida no projeto. “Não vou expor os contraventores aqui.”
ALIENS (1986, dir. James Cameron) por Bruno Seelig em ONE PAGE MOVIE
E um filme novo, recente, que ele gostaria de adaptar pra quadrinhos, mesmo que fosse em uma página só? Ele achou a pergunta difícil.
“Olha, às vezes tem filmes que caem na categoria ‘droga, queria ter tido essa ideia’. Esses dias, revi DESTINO ESPECIAL (Midnight Special, 2016, dir. Jeff Nichols) e pensei exatamente isso. Acho que tem uma cara de um quadrinho que ficaria ótimo no meu traço (nunca usei eu mesmo essa expressão haha). Aliás, DESTINO e BLACK ORION têm muitas similaridades. Acho que meu subconsciente colaborou bastante nessa.”
Então pedi para ele lembrar da última cena muito foda que viu num filme.
“Aqui eu encaixo o final de AFTERSUN (2022, dir. Charlotte Wells). Esses dias eu gastei energia tentando adaptar, mentalmente, esse final pra quadrinhos. Difícil, muito difícil.”
A semana começou com concentração para revisar PROJETO SICLOS. Foram 225 páginas, somando às 57 que eu tinha revisado na semana passada. Na semana que vem faço a revisão final e entrego. É uma das traduções mais suaves do ano.
A tradução a toque de caixa, SURFISTA PRATEADO: LIBERDADE também andou até o final da primeira fase, com 180 páginas. Terminei com Stan Lee e Jack Kirby em grande momento.
No fim da semana apareceram mais dois projetos para a Panini: um texto curtinho para traduzir até a semana que vem e um projeto maior que vamos chamar de PROJETO BICENTENNIAL, do qual eu já mexi em 32 páginas. Esse vai precisar de foco para eu terminar antes do fim do ano.
Gravamos - eu, Mario Barroso e Carlos Rutz - dois episódios de NOTAS DOS TRADUTORES, acumulando material para o início do ano que vem. Uma agilidade rara nesse podcast!
E o PROJETO WALLACE, aquele para o FIQ, está parado porque dependo de outras partes se mexerem. O que é chato.
Tive notícias de três traduções esta semana. A primeira foi o anúncio oficial de ROAMING, de Mariko Tamaki e Jillian Tamaki, pela nVersos.
É o segundo projeto que eu traduzi com Ilustralu, mas é o primeiro que vai sair. Em outro momento vou falar aqui de como foi a colaboração.
NUNCA ME ESQUEÇAS, quadrinho de Alix Garin que traduzi para a Moby Dick, finalmente está disponível para compra se você não apoiou no Catarse. Foi uma tradução do francês e é um dos quadrinhos menos falados do ano em proporção à qualidade do material.
Para terminar, uma tradução que fiz em 2019, O DIÁRIO DE EDWARD, O HAMSTER, 1990-1990 vai fazer parte do Dia do Quadrinho Grátis - que acontece amanhã e domingo, dias 16 e 17 de dezembro. Vai ter distribuição gratuita tanto de quadrinhos digitais, onde você estiver - como é o caso de DIÁRIO DE EDWARD - quanto de papel, se você estiver em São Paulo. Aqui tem a lista completa dos quadrinhos e os pontos em todo o Brasil onde o Dia vai acontecer.
O DIÁRIO DE EDWARD, O HAMSTER, 1990-1990, dos irmãos Miriam Elia e Ezra Elia, é humor fino para contar a brevíssima vida de um hamster esnobe, deprimido e existencialista. É uma das coisas mais engraçadas que eu já traduzi.
Dá para agendar hoje mesmo para você receber a edição digital no final de semana. Sim, de graça.
Os links abaixo são de trabalhos meus que serão lançados em breve. Comprar pelos links da Amazon me rende uns caraminguás. Se puder, use os links.
As datas podem variar.
em dezembro
KULL: A ERA CLÁSSICA (OMNIBUS), Roy Thomas, Berni Wrightson, Marie Severin, John Severin, Doug Moench, John Bolton, Chuck Dixon, Dale Eaglesham e grande elenco, panini
SANDMAN APRESENTA VOL. 7: BAST & O CORÍNTIO, Caitlín R. Kiernan, Joe Bennett, Darko Macan, Danijel Zezelj, panini
CONAN, O BÁRBARO: A ERA CLÁSSICA VOL. 7, James Owsley, John Buscema, Val Semeiks e mais, panini
SANDMAN APRESENTA VOL. 8: TEATRO DA MEIA-NOITE, Neil Gaiman, Matt Wagner, Teddy Kristiansen e outros, panini [metade do volume tem outras HQs por outros tradutores]
em janeiro
CONAN, O BÁRBARO 1, Jim Zub, Roberto De La Torre, José Villarubia, Dean White, panini
TERRA LIVRE: UM CONTO DA CRUZADA DAS CRIANÇAS, Neil Gaiman, Chris Bachalo, Alisa Kwitney, Jamie Delano, Peter Snejbjerg, Toby Litt, Peter Gross e mais, panini
A BRIGADA DOS ENCAPOTADOS, K.W. Jeter, John K. Snyder III, Dave Louapre, Dan Sweetman, Alisa Kwitney, Guy Davis, John Ney Rieber, John Ridgway, panini
NOVEMBRO VOL. 4, Matt Fraction, Elsa Charretier, Matt Hollingsworth, risco [em campanha no catarse!]
PLANETARY OMNIBUS, Warren Ellis, John Cassaday, Laura Depuy e outros, panini [só traduzi algumas histórias e os extras!]
em fevereiro
SANDMAN APRESENTA 9: A GAROTA QUE QUERIA SER A MORTE, Caitlín R. Kiernan, Dean Ormstron, Sean Phillips, panini
LÚCIFER: EDIÇÃO DE LUXO VOL. 3, Mike Carey, Peter Gross, Ryan Kelly, Dean Ormstron, Craig Hamilton, David Hahn, Ted Naifeh, panini
vem aí
LORE OLYMPUS VOL. 4, Rachel Smythe, suma
SHORTCOMINGS, Adrian Tomine, nemo
ROAMING, Mariko Tamaki/Jillian Tamaki, nversos
VOLEUSE, Lucie Bryon, risco
HOW TO e WHAT IF 2, Randall Munroe, companhia das letras
CHEW VOL. 4, John Layman e Rob Guillory, devir
KRAZY & IGNATZ VOL. 2: 1919-1921, George Herriman, skript
COMIC BOOKS INCORPORATED, Shawna Kidman
ALICE NO PAÍS DAS MARAVILHAS, Lewis Carroll
ATRAVÉS DO ESPELHO, Lewis Carroll
mais BONE de Jeff Smith (e amigos), todavia
+ Adrian Tomine
+ Tom Scioli
+ Tom Gauld
+ Ray Bradbury
+ Shaun Tan
+ Will Eisner
+ Emma Orczy
+ Lúcifer
+ Agatha Christie
+ Guilherme Karsten
Todas as minhas traduções: ericoassis.com.br
Ian Gibson, 1946-2023 (na segunda-feira). Página de A BALADA DE HALO JONES, LIVRO 3, de Alan Moore e Gibson, com letras de Steve Potter, 2000ad.
Marcos Martin, capa alternativa de AMAZING SPIDER-MAN n. 42. Vi aqui.
De BATMAN: GARGOYLE OF GOTHAM n. 2, Rafael Grampá, Matheus Lopes e John Workman, dc.
EL FUEGO, David Rubín, p. 75, astiberri.
EL FUEGO, David Rubín, p. 172, astiberri.
WHERE THE BODY WAS, Ed Brubaker, Sean Phillips e Jacob Phillips, image.
A versão de Brubaker e Phillips pra ICE HAVEN, do Dan Clowes!
“Liniers está em todas as bibliotecas escolares do México. Você percebe que é um livro muito amado porque estão todos gastos.”
E todo dia tem sido essa página do Joe Sacco. Daqui.
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Érico, fui na tua recomendação do Verões Felizes e, só pra variar, tiro mais que certeiro! Que gibi bem bom, vaitimbora!