“Todos os dias quando acordo e vou pra escola te encontrar, acho que me deparo com minha felicidade.”
Quem fala isso é Dionísio, o guri que narra e é metade do elenco. A outra metade é Andrômeda, a guria que aparece na página 2. Andrômeda tem uma cabeça de lesma, com olhos na ponta de hastes que brotam do rosto. Andrômeda diz “oi”.
Dionísio e Andrômeda descem o morro de mãos dadas. Eles vão na sorveteria. Um mostra ao outro o que eles têm desenhado. Conversam.
“O que tu acha de morar no morro?”, ele pergunta.
“Eu acho legal”, ela responde.
“Eu não gosto.”
“Por quê!?”
“Porque aqui tem muita gente ruim.”
“Tem gente ruim em todos os lugares. Nossos parentes podem ser, qualquer um pode ser. Meu pai dizia que até político é ruim”, completa ela.
O pai de Andrômeda morreu, segundo uma frase solta na narração de Dionísio.
Eles chegam à sorveteria do seu Lidiomar. Ela quer de chocolate com cobertura de chocolate. Ele, igual. Com flocos de arroz.
Eles vão comendo sorvete até a parada do ônibus. O ônibus está passando. Eles correm. Perdem. Vão ter que esperar o próximo. Tudo bem. Rola um beijinho. Ela pergunta quando vai poder ler os textos dele. Ele diz que amanhã leva pra aula, “sem falta”.
Termina com uma carta de Dionísio, repetindo sua narração durante a HQ. “O mundo nos guarda. Seu amor pela vida é imenso. Obrigado por transbordar isso em mim. Os dias ruins acabaram.”
“Quando Andrômeda e Dionísio saem juntos a primeira vez, eles fazem o mesmo caminho que eu e Amanda no nosso primeiro encontro. Eles são pré adolescentes porque eu e ela sempre nos perguntamos se já havíamos nos visto quando menores, porque sempre moramos muito próximos e um nunca havia notado o outro. Ao mesmo tempo que tínhamos a sensação de já ter nos visto.”
Quem conta é Dieferson Trindade, autor de OS DIAS RUINS ACABARAM. Contei o quadrinho inteiro ali em cima. Tem só 30 páginas, é uma leitura de minutos e é só isso mesmo: um guri e uma guria que vão tomar sorvete e depois perdem o ônibus. Fim.
Também não contei nada. Não expliquei por que o desenho lembra, intencionalmente, rabiscos em um caderno de aula, nem todas as entrelinhas que se lê na narração do Dionísio, a sensação de não-dito, de coisas que ficam no ar, da vergonha mútua que há no primeiro relacionamento de duas quase-crianças. Nem a sensação boa, tão boa, que você sente com todo esse conjunto, arrematado pela carta de Dionísio no final:
“O mundo nos guarda. Seu amor pela vida é imenso. Obrigado por transbordar isso em mim. Os dias ruins acabaram.”
Foi o primeiro quadrinho que eu li do Dieferson. Li de novo, e de novo, e de novo. É bom sentir o que esse quadrinho passa.
“E a Andrômeda é uma lesminha porque acho que ficou fofo”, me diz o Dieferson, rindo.
Dieferson Trindade tem 28 anos. Publica quadrinhos desde os dezoito. Já tem uma lista grande de títulos no currículo, tanto dos que fez sozinho – AFRONTA (2018), NOSSOS OLHOS (2019), BURACOS (2020) – quanto de parcerias – O MUNDO DE OZ (2017), com Flávio de Almeida; DOBRAS (2022), com Guilherme Smee; RODOVIÁRIA (2022) e REVELAÇÃO (2024), ambos com Ricardo Heavy.
Do ano passado para cá, ele começou a ser procurado por editoras. A Ugra o convidou para entrar na coleção Ugrito com OS PÁSSAROS. A Hipotética publicou uma edição atualizada de CORNOS, seu primeiro. A Conrad relançou OS DIAS RUINS ACABARAM em versão digital.
Este ano, ele foi pela primeira vez ao Festival Internacional de Quadrinhos de Belo Horizonte, o FIQ. Mas quase não foi.
“Admito que estava tão amedrontado por conta de tudo que estava acontecendo no Rio Grande do Sul que pensei diversas vezes em desistir.” Ele está falando das chuvas e alagamentos em Porto Alegre em maio – o mesmo mês do FIQ. Ele e família moram na capital gaúcha e, mesmo não tendo sido afetados diretamente, o medo era geral.
Ele agradece enormemente à equipe da Hipotética, que o convidou e convenceu a ir ao evento. “Por mais que tenha sido uma viagem de trabalho, num momento em que eu só conseguia pensar na minha familia, eu fiquei muito feliz em cada momento lá”, ele diz sobre o evento.
O FIQ não foi só o primeiro evento de quadrinhos do Dieferson fora de Porto Alegre. Foi a primeira vez na vida que ele saiu de Porto Alegre.
“Vim de uma familia muito pobre que infelizmente nunca pôde se dar ao luxo de viajar.”
Dieferson, a esposa Amanda e a filha deles, de seis anos, moram perto do Morro da Cruz. “Num lugar apelidado de Coreia”, ele completa. “Coreia” é uma gíria do futebol gaúcho, resquício de quando o país da Ásia era sinônimo de pobreza e miséria.
Muitos de seus quadrinhos se passam ali. “Sempre vou visitar minha mãe. Acaba que os caminhos que faço sempre são os mesmos. Eu sempre acabo observando tudo ao meu redor, as pequenas mudanças nas ruas, os postes cada dia com mais fios de gato um em cima do outro, os buracos causados pelo excesso de chuva e as casas quase empilhadas uma em cima da outra.”
Quem quiser ver os lugares reais onde acontecem as HQs do Dieferson pode pesquisar no Google Maps: ele recomenda fazer o trajeto da rua José Gonçalves à rua da Bandeira. É por ali que andam os guris de OS DIAS RUINS ACABARAM e onde se vê os buracos por onde cai a heroína de BURACOS.
E outros. “A casa que os meninos moram em AFRONTA é minha antiga casa. Foi a partir daquele quadrinho que eu senti a necessidade de mostrar mais sobre onde vivi e ainda vivo.”
AFRONTA é um dos quadrinhos mais pesados de Dieferson (tem uma disputa braba com OS PÁSSAROS). Trata de violência doméstica, do ponto de vista de dois meninos irmãos. “Por que eles brigam sempre?”, pergunta um. “Porque o pai gosta muito da mãe”, responde o outro.
A mãe aparece com olho roxo, ou chorando, ou abraçada nos filhos. “E se nós acordássemos um dia e a encontrássemos morta?”, pergunta um deles. O pai não tem rosto: ou é desenhado com sombras ou com rabiscos.
Dieferson diz que sofreu abuso de um tio quando era criança. “Ainda hoje não compreendo por completo o que aconteceu. Sinto que nesse momento algo foi tirado de mim e que eu mudei completamente. Me senti adoecido e amedrontado por anos. Precisava colocar isso pra fora e entender que infância eu tive e como eu enxergava isso ao meu redor”, ele conta.
“Acredito que depois de algum tempo de terapia e consultas com psiquiatras, eu percebi que devo ter desenvolvido depressão desde criança, ali pelos 8 ou 9. Vivi muito tempo em um lar abusivo, apanhava quase que diariamente e nunca me enxerguei como um ser humano digno de nada por conta de todas essas formas de maus tratos que vivi quando menor.”
O posfácio de CORNOS – que trata de suicídio – fala de um período complicado de Dieferson na adolescência.
“Nessa época passei por um momento de estresse pós traumático. Tinha muita dificuldade de me focar nos estudos enquanto ainda trabalhava pra ajudar em casa. Chegou esse momento que eu simplesmente não conseguia me sentir confortável fora da minha cama, não conseguia dormir, mas também não conseguia me levantar pra fazer qualquer outra coisa que me pediam.”
“Acredito que o estresse pós traumatico veio de tudo que havia passado durante anos. Vivi com medo das pessoas e principalmente dos adultos ao meu redor. Quando me tornei um jovem quase adulto, fiquei muito confuso. Tinha medo de me tornar uma pessoa ruim igual a meu pai e outras pessoas da familia. Quando entrei nesse estresse, acredito que demorei muito pra me curar a ponto de conseguir racionalizar tudo que me aconteceu durante esse tempo de amadurecimento.”
CORNOS foi produzida entre os 17 e os 18 anos de Dieferson. Foi pela época que conheceu Amanda, com quem está junto até hoje. Amanda tem 26 anos e é professora em uma creche.
“Minha familia nunca 'acreditou' em transtornos mentais, então só depois de conhecer a Amanda eu sinto que recebi a ajuda que necessitava. Ela me apoiou tanto, brigou tanto com os outros pra me ver bem, que eu não consigo enxergar ela sem ser a pessoa que me salvou do pior futuro possível.”
Na quarta capa de BURACOS, Sandro Merg Vaz, da Butantã GibiCon, diz que ele e Dieferson já trocaram muitos áudios de whats sobre terapia.
“Acredito que [a terapia] me ajudou muito. Ali pelos 22 anos tive outro momento que o extresse pós traumatico me pegou e que entrei em depressão profunda”, diz o Dieferson.
“Quero falar abertamente disso, pois preciso passar o recado de que podemos melhorar. Aos poucos essa dor vai sarando.”
“Minha mãe, quando eu era criança, falava que eu sentia muito tudo ao meu redor, e por isso eu não saía de perto do caderno e da caneta. Acredito que ainda seja uma necesidade colocar tudo no papel.”
Dieferson diz que leu muito gibi Disney quando criança e “uma ou outra HQ de terror brasileira dos anos 90, quando meu pai voltava de viagem do trabalho. Aquilo me impressionava muito.” Foi quando conheceu o trabalho, por exemplo, de Flavio Colin.
Ele diz que o ponto de virada na sua vida de leitor e de autor foi Taiyo Matsumoto: quando encontrou PRETO E BRANCO em um sebo. “Ver aqueles personagens, aqueles cenários tortos e as vezes até sem perspectiva me ensinaram que pra contar uma boa historia só precisava me empenhar. Não havia necesidade de ser esteticamente perfeito o tempo inteiro.”
Tem mesmo muito de Taiyo Matsumoto – não só de PRETO E BRANCO (hoje em dia relançando como TEKKON KINKREET), mas de BLUE SPRING, PING PONG, da obra-prima SUNNY e outros – no trabalho de Dieferson. Os dois gostam de momentos em que os personagens param, nos olham e não dizem nada, mas tem alguma coisa ali nos dizendo que tem um mundo pra nos contar.
Tem também a fluidez da história, que não segue necessariamente uma linha reta, e o uso de símbolos visuais. Estou olhando uma página de Isac, um dos irmãos de AFRONTA, com borboletas nos olhos e um escorpião na cabeça.
Tudo isso é dosado, tanto em Matsumoto quanto em Dieferson, para alcançar uma emoção que não se coloca em palavras, que talvez nem tenha nome.
A última coincidência entre os dois é que eu não entendo como eles conseguem fazer isso. Mas conseguem.
“Uma vez, quando o Pedro Cobiaco tava publicando AVENTURAS NA ILHA DO TESOURO, ele deu uma entrevista e falou que em algumas historias ele queria passar a mesma sensação que tu tem quanto escuta uma boa musica”, explica Dieferson. “Que te faz passar por sentimentos diversos e quando termina tu quer voltar nela. Gosto de pensar isso quando desenho algo. Seja pra deixar alguém triste no final, ou feliz.”
Perguntei ao Thiago Borges, crítico de quadrinhos no O Quadro e o Risco e no Krazy Kazt, o que acha do trabalho do Dieferson. Eles são colaboradores: Thiago revisa quase todos os quadrinhos do autor desde AFRONTA.
"Vários dos gibis do Dieferson trabalham elementos autobiográficos de uma forma que ganha minha admiração há tempos: misturando elementos da vida real com ficção, com fantasia, com o imaginado. Nem toda vida vale virar arte, mas vários aspectos de diversas vidas podem ser trabalhados para trazer reflexão sobre assuntos relevantes, sem cair na armadilha do relato puro e simples – na qual vários artistas jovens ainda estão presos. A gente precisa se lembrar mais vezes de incluir o Dieferson na lista dos ótimos quadrinistas que temos.”
Dieferson tem sua ideia sobre essas misturas de realidade e ficção, ou autoficção:
“Às vezes eu penso nisso com um misto de me desafiar e ter medo do que coloco no papel. Sempre senti a necessidade de expor e colocar no papel o que sinto, mas acredito que minha vida, se fosse contada como uma autobiografia, não seria interessante. Não creio que o leitor se engajaria em ler uma historia sobre o Dieferson Trindade. Então tomei gosto por mesclar com ficção, compreendendo melhor como gosto de escrever e o que era preciso deixar de fora, pra que a leitura também não fique muito massante ou esquecível.”
Perguntei a outro colaborador do Dieferson, Djeison Hoerlle, o que pensa do trabalho e da própria pessoa do quadrinista. Os dois lançam O COLECIONADOR até o ano que vem.
"Um dia desses, numa de nossas trocas de áudios epistolares, o questionei sobre como, apesar de tudo, ele não desistia dos quadrinhos e simplesmente arrumava um emprego que trouxesse segurança e estabilidade. A resposta na ocasião veio entremeada pelos latidos dos seus cachorros, que a essa altura eu também já conhecia. Em pensamentos, porém, eu pude ouvir a gargalhada da filha dele explodindo como em ocasiões anteriores. ‘Eu sei que seria mais fácil, mas não seria o que eu realmente quero. E eu preciso mostrar pra minha filha que ela pode ser e fazer o que quiser da vida dela’.
Isso foi seguido de uma figurinha do mais autêntico shitpost possível, acho que pra varrer qualquer vestígio de pieguice da fala, o que sequer era necessário. Havia sinceridade ecoando no áudio, do mesmo tipo que reverbera nas suas obras. Obras cujo cerne são dificuldades familiares, feitas pelo sujeito mais carinhoso com a própria família que já tive o prazer de conhecer."
Mostrei para o Dieferson. A resposta dele:
“Eu tenho 28 anos e ainda estou tentando fazer essa coisa de quadrinhos virar, sabe? Tenho muito medo de continuar não dando a melhor vida pra minha filha por estar perseguindo algo que parece um sonho e que é extremamente difícil de colocar em palavras o quanto é necessario de se fazer pra ainda me sentir vivo.
O dinheiro que ganho ainda é muito pouco, Amanda me ajuda muito, e sempre vou ser muito agradecido a ela. Mas e se eu estiver fazendo mal pra minha filha sem saber e sem ela mesma notar? Viver no morro, na favela, as vezes é uma merda.
Fico com medo de um dia não ter onde morar, mas ao mesmo tempo é tão bom poder ver o sorriso da minha filha, encantada, falando que a gente é a familia mais feliz do mundo porque tem cinco cachorros e cinco gatos (atualmente, os maiores orgulhos dela).
Talvez todos esses questionamentos sumissem se mais pra frente eu ganhar um pouco mais que um salario mínimo mensal desenhando quadrinhos? Acho que sim.
Ou talvez só seja um pensamento momentâneo de alguém que nunca teve amor paterno tentando expressar isso pela primeira vez.”
Nem Djeison nem Dieferson têm a “figurinha de shitpost” que trocaram naquela conversa. O Dieferson acha que foi essa:
Dieferson descobriu Chris Ware há pouco tempo. Quer fazer alguma coisa parecida com o autor, de brincar com o formato dos quadrinhos ou seja lá o que for. “Acho que foi um novo ponto de virada na minha vida como autor.”
Tem lido muito mangá, como sempre leu. “Gosto muito da Kyoko Okazaki, acho uma autora incrível e que devia ser mais publicada no Brasil.” (Por enquanto, ela tem só um quadrinho publicado aqui: HELTER SKELTER.) “Atualmente tenho lido um mangá que foi traduzido por scan chamado ROCK, uma comédia romântica melancólica que as vezes lembra muito SHIN CHAN. Acho que vale a pena dar uma procurada. Antes disso tinha terminado de ler A TRAGÉDIA DA PRINCESA ROKUNOMIYA, da Kuniko Tsurita. Ainda processando o quanto aquele compilado é bom...”
Projetos para o futuro?
“Sabe aquela personagem narigudinha que sempre desenho? A Dorotéia. Quero muito fazer com que ela seja meu grande projeto pro futuro. Tenho trabalhado nela tem uns anos, o mundo ao redor dela e ela só crescem.”
Ambições como quadrinista?
“Eu, de verdade, quero ganhar um pouco mais que um salário minimo por mês. Sei que parece meio aleatório ou bobo, mas faria uma enorme diferença na minha vida e da minha familia.”
MUDANÇA, outra HQ do Dieferson Trindade, começa com um menino avisando sua “manhê” que “vou ali buscar uma flor pra ti e já venho”. A “manhê” diz pra ele não demorar. Tem caixas na frente da casa, a família está da mudança. O menino sai com sua cachorra, Catarina, em busca de uma flor.
É mais um quadrinho de trinta páginas. A leitura é de minutos, poucos minutos. O menino fala a Catarina do que gostava na casa antiga, de como vai ser a casa nova. Eles chegam em um campo de flores. “Acho que ela vai amar aquela ali!” Ele E a cachorra cheiram as flores e saem correndo, felizes. Fim.
Perguntei ao Dieferson como se chega nesta sensibilidade para concluir que um guri e uma guria caminhando até o ponto de ônibus é uma história, que um piazinho buscando flores pra mãe é uma história. E que são histórias fortes, singelas nesse tão “pouco” – com muitas aspas.
“Quando começo a desenhar uma história, nunca sei como ela vai de fato terminar. Então vou colocando a energia necessária em cada página pra compreender o que ela vai se tornar.
Estou sempre anotando e desenhando de tudo nos meus sketchbooks. Às vezes desenho um personagem, ou escrevo algo e vejo que já se foram umas 10 páginas só fazendo isso. Converso muito com a Amanda, pra saber se aquilo pode ser realmente legal de se colocar numa narrativa. Ela é como se fosse minha editora.”
Por outro lado, a singeleza vem da economia no sentido mais chão: as histórias são curtas porque um gibi mais longo custaria mais. “Imprimir tem ficado cada vez mais caro, e o ofício de quadrinista quase nunca se paga, então preciso economizar na publicação. Confio no leitor e confio na minha forma de contar historias.”
O piá sem nome de MUDANÇA mostra a flor para sua cachorra e ri enquanto a outra late. Aparecem borboletas. As risadas e os latidos se misturam com a invasão de borboletas. Menino e cachorra saem correndo, rindo. A cada página, a cena fica mais distante. Até que a revoada de borboletas toma conta.
OS DIAS RUINS ACABARAM foi publicado pela editora Conrad e está disponível em formato digital. Custa só R$ 11.
A nova edição de CORNOS saiu este ano pela Hipotética.
OS PÁSSAROS, da coleção Ugrito, tem venda exclusiva pela Ugra Press, onde se encontra mais alguns quadrinhos do Dieferson.
Ele vende outras de suas publicações e commissions pelo Instagram @dieferson.trindade.
não conhecia ele, e fiquei feliz de agora conhecer. Descobri sua newsletter semana passada e adoro seu trabalho. Obrigada, Érico!
Um dos maiores que temos. Quando conheci o trabalho de Dieferson, pensei que era um crime ele não ser mais reconhecido. Continuo achando. Ele merece toda a divulgação, todo o reconhecimento e todo o apoio do mundo. Grande artista e muito gente fina!