062: ARTISTAS NUS
the naked artist, bryan talbot | garoto-enxaqueca | minha semana | capitalismo | páginas viradas
Eu estava em um festival de Belo Horizonte, Brasil, tomando cerveja, desenhando e batendo papo com os fãs, todos em volta de uma mesa grande, quando um carinha chegou abrindo caminho pela multidão do bar. Era para falar comigo.
“Ei! Ei! Mister Talbot?”
“Sim?”
Ele apontou para a multidão.
“Is ok my sister come, show you her draws?”
Quase cuspi minha cerveja.
“Tudo bem”, eu falei. Ele saiu correndo e me deixou chorando de rir, incapaz de explicar a meus amigos brasileiros o porquê sem dar outra gaitada. O cara voltou com a irmã mas, infelizmente, não lembro dos desenhos.
Naquela mesma noite, eu fui parar na mesa da calçada de um restaurante, desenhando o Batman na coxa de uma jovem, ao lado de um desenhista veterano do Batman, Jerry Robinson, que desenhava ao mesmo tempo o Coringa - personagem que ele criou - na outra coxa da moça. (…) Blimey. É dura a vida do quadrinista.
Estou lendo THE NAKED ARTIST: COMIC BOOK LEGENDS, de Bryan Talbot. “O Artista Nu: Lendas dos Quadrinhos”. Está mais para “Causos dos quadrinhos”. Estava no meu Kindle há eras. Comecei e é difícil parar. É um livro curtinho, de devorar. Custa menos que um café.
A capa sugere aqueles livros de anedotas do Ary Toledo (R.I.P.), podrinhos, pra arrancar risada do tio velhão. É exatamente isso. Um livro de anedotas podrinhas, pra arrancar risada de velhões dos gibis. São anedotas do mundo dos autores de quadrinhos.
São causos que aconteceram com quadrinistas. Algumas estrelam o próprio Talbot. Outras, ele viu. Outras, contaram para ele, seja de segunda mão ou de terceira ou de quarta. Talbot sabe que algumas são apócrifas, sabe que algumas são exageradas, sabe acima de tudo que está lidando com gente que vive de inventar histórias. Seu critério é: são histórias que circulam entre seus pares. Alguém precisava colocar em livro, sejam verdade ou não. Ele colocou.
Tem aquela famosa dos fãs pedindo autógrafo pro Alan Moore quando Moore estava no banheiro da convenção. Tem a clássica do desenhista que agarrou um editor pelo pescoço e o segurou pela janela, numa briga por pagamento atrasado ou outro desacordo. Aconteceu entre Alex Toth e Robert Kanigher? Jim Mooney e Robert Kanigher? Jim Steranko e Stan Lee? Os personagens mudam conforme quem conta. Kanigher geralmente é o editor. Ninguém gostava do Kanigher.
Joe Kubert desenhou Robert Kanigher (1915-2002) e nem mandou um abraço. [Imagem daqui]
Tem histórias longas. Tem várias curtinhas.
Moebius, um dos meus preferidos de todos os tempos, é muito conhecido por, vamos dizer de um jeito bem gentil, viver em um estrato mental superior à maioria dos mortais. Uma vez, o publisher da Dark Horse, Mike Richardson, passou duas semanas de férias com Moebius, levando ele para lá e para cá entre Texas e Arizona, visitando lugares sagrados dos indígenas e essas coisas. Mike é inconfundível onde quer que esteja. Ele é gigante. Eu tenho um e oitenta e fico com torcicolo quando tenho que conversar com Mike. Ele me contou que, dois meses depois das férias com Moebius, encontrou o homem numa convenção.
“Olá”, diz o Mike. “Como estão as coisas?”
Moebius fica olhando pra ele, sem entender nada. E perguntou: “Quem é você?”
Moebius (1938-2012) e seu amigo preferido por Gradimir Smudja. [Daqui]
Tem a vez em que Grant Morrison engoliu uma pilha de drogas antes de passar no raio x do aeroporto e teve um revertério durante o voo. Tem o velório de Mort Weisinger (1915-1978), quando todos desafetos compareceram, segundo Talbot, “só para garantir que tinha morrido”. Tal como Kanigher, ninguém gostava de Weisinger. Tem a briga marcada entre Dave Sim e Jeff Smith, para a qual Smith treinou boxe.
A maior parte das histórias trata de convenções. Um dos perks da profissão, diz Talbot, é ser convidado para visitar outra cidade ou outro país e, em troca de falar sobre gibis ou mostrar seus gibis, tirar umas férias pagas pelos outros. Diz que não é todo mundo que gosta. Ele curte.
Como bom inglês, Talbot tem uma dose de colonialismo e empáfia com os povos que não se submeteram ao Império. Ele é incapaz, por exemplo, de aprender alguma palavrinha dos idiomas bárbaros e nem se dá ao trabalho de pesquisar como se escreve dédicace. Apesar de, segundo diz, ir ao Festival d’Angoulême com frequência.
Tem muita história de bebedeira, bastante misoginia, algumas drogas ilícitas e mais bebedeira. Vida de quadrinista é igual vida de rockstar, se você tirar toda a parte do dinheiro.
Tem histórias de babacas:
Durante um Festival d’Angoulême, Donna Barr estava tomando café com Robert Crumb, lenda do underground, e a esposa dele, Aline Kominsky-Crumb. Crumb é famoso pelos excentrismos e por ficar mega rabugento. Fiquei assistindo-o durante uma sessão de autógrafos e, toda vez que alguém pedia um desenho, ele declarava: “NÃO DESENHO POR ENCOMENDA!”
Enfim. Naquele café, Donna resolveu mostrar os gibis que ela fazia. Ele começou a folhear, incrédulo.
“Mas que…”, ele disse, quase sem fôlego. “Por que você DESENHA essa coisa?”
Donna dá de ombros.
“Sei lá”, ela respondeu. “Por que você desenha mulher peituda sem cabeça?”
Por dois segundos, Crumb fica com cara de quem vai explodir. Ele põe os gibis dela na mesa, bem devagar, e um sorriso gigante se espalha pelo rosto.
“Touché”, ele diz.
Até hoje, um dos bordões de Donna Barr é: “VOCÊ me acha esquisita? O ROBERT CRUMB me acha esquisita!”
DESERT PEACH, de Donna Barr.
Tem muitas histórias sobre convenções na Finlândia – parece que os finlandeses gostam do Talbot, ou vice-versa. Segundo o inglês, os finns bebem mais do que qualquer ser humano e não ficam bêbados nem chatos, diferente dos autores e fãs de qualquer outra nacionalidade. Os britânicos, pelo jeito, não podem tomar um pint que viram um causo: acordam em lugares improváveis, vomitam as tripas, esquecem em que hotel estão (essa aconteceu com o próprio Talbot). Há uma seção inteira sobre as bebedeiras de Glenn Fabry, capista de PREACHER.
Tem uma história longa, a que Talbot elege como maior do qualquer outra do livro, sobre uma convenção em Granada que terminou com ameaça de bomba e show de sexo explícito. Virou caso de polícia.
Eu gostaria de traduzir várias dessas histórias, mas vou ficar só com mais uma – das mais longas e melhores – que vale pelo inusitado e pela quantidade de name-dropping.
Um dos festivais que eu mais gosto é o de Lucca, na Toscana, a primeira convenção estrangeira que me convidou, há mais de vinte anos (…) Lucca é uma cidade murada, medieval, com atmosfera mágica e ótimos restaurantes.
Conheci Rick Veitch, de BRAT PACK e RARE BIT FIENDS, na minha primeira visita a Lucca. Ele tinha acabado de fazer sua primeira graphic novel, a adaptação do 1941 de Steven Spielberg, quando ainda era aluno da Escola de Joe Kubert, em Nova York.
Era a primeira vez que Rick saía dos Estados Unidos. Joe, sem lhe dizer nada, telefonou para seu compadre de anos, Hugo Pratt. Hugo, conhecido sobretudo por CORTO MALTESE, era um escritor e desenhista de enorme estatura não só no quadrinho internacional, também em termos físicos.
Joe disse a Hugo: “Hugo, um dos meus meninos está indo pra Itália. Você cuida dele aí em Lucca?”
“Mas claro”, disse o homem.
Enfim. Passa a semana e Pratt não dirige uma única palavra a Rick. Nem se aproxima. Na noite de sábado, estamos no lobby do Hotel Napoleon, depois de zerar o open bar numa festa da tequila que o festival organizou. Dave Gibbons foi ao quarto e voltou com uma garrafa de conhaque que tinha comprado no duty-free na vinda e deixou circulando. Sergio Aragonés, de GROO, está desenhando. Aliás, todo mundo está desenhando, um no caderno do outro.
Naquele momento, a forma imponente de Hugo Pratt se assoma no lobby. Ele vai direto no Rick e sua mãozona agarra Rick pelo ombro. Rick se vira, assustado.
“Veitch?”, Pratt pergunta.
Rick confirma, Hugo aponta a porta do hotel com a cabeça e sai em marcha.
A esposa de Rick, Sindy, diz: “O que ele quer?”
“Nem ideia”, Rick diz. Mas vai atrás.
Do lado de fora, nada do Pratt. Rick olha ao redor e enxerga o homem dando passos largos, rua abaixo. Ele corre para alcançá-lo e pergunta o que está acontecendo. Pratt leva um dedo aos lábios e faz sinal para Rick vir junto.
Eles andam algumas quadras e Pratt entra num beco, com Rick na cola. Na ponta do beco fica uma casa, com degraus do lado de fora que levam a uma porta no segundo piso. Hugo sobe a escada e bate na porta com sua mãozona até que alguém puxa um monte de trancas e abre uma fresta. Ouve-se cochichos em italiano. Eles entram. Enquanto os olhos de Rick se acostumam à penumbra, Hugo trava um diálogo incompreensível com uma matrona italiana. Depois, Hugo dá meia volta e vai embora.
É só então que Rick se dá conta que está na companhia de um bando de moçoilas italianas com maquiagem carregada, todas sentadas na sua volta, usando roupas íntimas. É um puteiro. Era o que Hugo tinha entendido quando Kubert disse “Cuida dele”.
Hugo Pratt (1927-1995)
Bryan Talbot tem obra vasta nos quadrinhos. Eu o entrevistei uma vida atrás, quando estava saindo aqui um de seus trabalhos mais famosos, AS AVENTURAS DE LUTHER ARKWRIGHT, auge do quadrinho viajandão setentista. Fez muita coisa boa depois, como THE TALE OF ONE BAD RAT e meu preferido, o mágico, gigante e tergiversador ALICE IN SUNDERLAND. Nos últimos anos, ele se divide entre a série GRANDVILLE – que parece que faz mais sucesso na França do que em inglês – e colaborações com sua esposa Mary Talbot. Uma destas com a esposa saiu faz pouco no Brasil: A VIRGEM VERMELHA.
THE NAKED ARTIST foi um projeto paralelo que ele lançou em 2007 e atualizou em 2011. Não sei se ele ainda cata causos. A capa e as ilustrações são de um contemporâneo, também inglês, Hunt Emerson. Até onde eu sei, Talbot só veio ao Brasil naquela ocasião em que o cara perguntou se a irmã podia mostrar as calcinhas (draws, ou drawers, é gíria para roupa íntima). Acho que foi em fins dos anos 1990. Podia voltar, fechar uma sala e contar várias histórias. Quem sabe até juntava mais.
Bryan Talbot, 72, em agosto deste ano, ao entrar para o Hall da Fama do Eisner Awards. [Daqui]
GAROTO-ENXAQUECA, a coleção do moleque com risquinhos na cabeça, está em pré-venda. São quase 200 tiras que eu traduzi, a Marcela criou fontes/diagramou/enxaquecou e a Barbante editou.
Também tem o posfácio que eu escrevi a partir de um papo por e-mail com o autor, Greg Fiering. Ele nunca foi de dar entrevista, mas abriu sua cabeça dolorida pra mim.
Essa entrevista é exclusiva da edição brasileira. Aliás, essa edição é exclusiva do Brasil. E esse preview é exclusivo da virapágina.
Tem pré-venda (exclusiva) no site da Editora Barbante. Semana que vem já começa a circular. Aproveite pra olhar os outros livros da editora, como MUSEU.
Tem projetos de tradução que me passam e eu fico pensando: É sério? Vocês vão mesmo publicar ______? Não é porque são ruins. São só inusitados, inesperados, muito fora da curva, mesmo que essa curva ande bem ampla.
Aconteceu um exemplo grande no mês passado. PATRULHA DO DESTINO POR RACHEL POLLACK VOL. 1.
Era a tradução que eu estava chamando de PROJETO SOLVE ET. Entreguei tudo no início desta semana.
Eu já tinha lido algumas entrevistas com Pollack e críticas sobre a passagem dela pela Patrulha. Mas acabei a tradução, acabei de revisar e, por desencargo de consciência, resolvi pesquisar mais. O Google anda meio fraco para encontrar material bom, mesmo se você vai fundo na pesquisa. Fui por outros caminhos e achei podcasts e outras entrevistas que me ajudaram um pouquinho. Ainda tem trechos que eu não sei se entendi.
A passagem de Rachel Pollack é lembrada como “a que veio depois do Grant Morrison”, “a que afundou a série” e, em tempos mais recentes, a “da primeira super-heroína trans dos gibis”. É tudo verdade. Dá pra complementar que, sendo a sequência da fase doida do Morrison na Patrulha, Pollack chegou dizendo: “A do Morrison foi doida? Hold my beer.” Que vendia pouco, pouquíssimo, mas que era defendida na Vertigo na fala exemplar de um editor: “Se a Vertigo não existe pra publicar Rachel Pollack, existe pra quê?”. E sim, tem uma personagem trans, Coagula. Pollack, que faleceu no ano passado, também era uma mulher trans.
Tem um vilão que rouba todas as coisas do mundo e troca por recibos de lavanderia. Tem outro vilão complexado com o tamanho do seu membro que cria uma coquilha que dá tiros. Dorothy perde o controle dos poderes quando fica menstruada.
Tem um personagem chamado “Great Riter” (tipo “Grande Scritor”, mas a tradução não vai ficar assim), que é a Pollack tirando sarro ou atacando Morrison. Não vi ela falar do “Great Riter” em nenhuma entrevista. Aliás, não vi nenhum comentário na internet sobre esse “Great Riter”.
Achei alguns indícios de rixa entre Morrison e Pollack nas entrevistas dela. Morrison, aparentemente, não queria que a série continuasse depois que ele saiu, nem quis passar nada de informação para Pollack. Conversei com uma especialista em Morrison, Elizabeth Sandifer, autora de THE LAST WAR IN ALBION e ela diz que Pollack cutucava Morrison de brincadeira, que os dois eram amigos. Não sei, hein.
Pena que eu não posso perguntar pra própria Pollack. Morrison não vai me responder.
PATRULHA DO DESTINO POR RACHEL POLLACK vai ter três volumes. Aviso que os desenhos são ruins, porque é da época que a Vertigo pagava só os desenhistas mais mixurucas. Mas tem capas lindas, como essa do Brian Bolland.
E essa do Tom Taggart:
Sai em janeiro.
Esta semana, traduzi mais 79 páginas do projeto ADEUS PRÍNCIPE. Traduzi mais 64 páginas do projeto BEVERLY HILLS. E minhas férias de Conan terminaram: traduzi 99 páginas de Era Hiboriana.
Eu também estava de férias do Notas dos Tradutores, mas ontem gravei um episódio. Foi uma entrevista muito agradável. Deve entrar neste fim de semana.
Vi no computador aqui do lado, o da Marcela, o andamento nas páginas mais complicadas de A ESTRANHA MORTE DE ALEX RAYMOND.
Colaborei com o 2Q News de domingo:
E ontem saiu o Lançamentos da Semana, que ficou ótimo:
Os links abaixo são de trabalhos meus que foram lançados há pouco tempo ou serão lançados em breve. Comprar pelos links da Amazon me rende uns caraminguás. Se puder, use os links. As datas podem mudar a qualquer momento e eu não tenho nada a ver com isso.
agora, no catarse - última semana!
A ESTRANHA MORTE DE ALEX RAYMOND, Dave Sim e Carson Grubaugh, go!!! comics
em outubro
MINHA COISA FAVORITA É MONSTRO - LIVRO 2, Emil Ferris, quadrinhos na cia.
KULL: A ERA CLÁSSICA vol. 2, Roy Thomas, Don Glut, Gerry Conway, John Severin, Marie Severin e outros, panini
LÚCIFER - EDIÇÃO DE LUXO vol. 4, Mike Carey, Ryan Kelly, P. Craig Russell, Marc Hempel, Ronald Wimberly e outros, panini
ZDM - EDIÇÃO DE LUXO vol. 2, Brian Wood, Kristian Donaldson, Nathan Fox, Riccardo Burchielli, Viktor Kalvachev, panini (traduzi metade das HQs e os extras)
em novembro
GAROTO-ENXAQUECA, Greg Fiering, barbante
A VINGANÇA DAS BIBLIOTECAS, Tom Gauld, todavia
GRANT MORRISON E A HISTÓRIA, de Mario Marcello Neto, Felipe Radünz Krüger, Artur Lopes Filho e Márcio dos Santos Rodrigues (orgs.), dokan editora - escrevi a introdução
OS INVISÍVEIS EDIÇÃO DE LUXO vol. 3, Grant Morrison, Phil Jimenez e vários, panini
LOBO OMNIBUS VOL. 1, Keith Giffen, Alan Grant, Val Semeiks, Martin Emond e outros, panini [traduzi um terço do omnibus]
CONAN, O BÁRBARO 5, Jim Zub e Roberto de la Torre, panini
STRANGER THINGS E DUNGEONS & DRAGONS, Jody Houser, Jim Zub, Diego Galindo e Msassyk, panini
A ESPADA SELVAGEM DE CONAN 1, John Arcudi, Max von Fafner, Jim Zub, Patrick Zircher, Robert E. Howard, Roy Thomas, panini
CONAN, O BÁRBARO: A ERA CLÁSSICA vol. 8, James Owsley, Val Semeiks, Geof Isherwood e outros, panini
Páginas de LÚCIFER: EDIÇÃO DE LUXO vol. 4, que chegou esta semana. Eu tenho a impressão de que é o quadrinho mais subestimado do mercado. Este volume tem as histórias com desenhos de P. Craig Russell e de Marc Hempel. [amazon]
em dezembro
JOE HILL DARK COLLECTION VOL. 2, Joe Hill, Jason Ciaramella, Vic Malhotra, Nat Jones Charles, Paul Wilson III, darkside
CONAN, O BÁRBARO: A ERA CLÁSSICA VOL. 9, Val Semeiks, Michael Higgins, Ron Lim e vários, panini
CONAN, O BÁRBARO 6, Jim Zub e Roberto de la Torre, panini
A ESPADA SELVAGEM DE CONAN 2, Jim Zub, Richard Case, Patrick Zircher, panini
STRANGER THINGS: HOLIDAY SPECIALS, vários autores, panini
em janeiro
PATRULHA DO DESTINO POR RACHEL POLLACK - EDIÇÃO DE LUXO VOL. 1, Rachel Pollack, Richard Case, Scot Eaton, Linda Medley e vários, panini
vem aí
HOW TO e WHAT IF 2, Randall Munroe, companhia das letras
KRAZY & IGNATZ VOL. 2: 1919-1921, George Herriman, skript
SAPIENS VOL. 3, David Vandermeulen e Daniel Casanave, quadrinhos na cia.
FEEDING GHOSTS, Tessa Hulls, quadrinhos na cia.
mais BONE de Jeff Smith (e amigos), todavia
COMIC BOOKS INCORPORATED, Shawna Kidman
ALICE NO PAÍS DAS MARAVILHAS e ATRAVÉS DO ESPELHO, Lewis Carroll
+ Adrian Tomine
+ Dan Clowes
+ Shaun Tan
+ Will Eisner
+ Gato Pete
+ Mike Birchall
+ Lore Olympus
+ Conan
+ Projeto Camalote
+ Projeto Fritas
+ Projeto Baleial
+ Projeto Sopa
+ Projeto Dadaab
+ Projeto Tesla
+ Projeto Vesta
+ Projeto Peru
+ Projeto Blefarotomia
+ Projeto Oceano
+ Projeto Satanás
Todas as minhas traduções: ericoassis.com.br
Páginas de QUENTIN BY TARANTINO, de Amazing Ameziane. É uma biografia do QT, da infância até se mudar pra Israel (eu nem sabia que ele tinha se mudado pra Israel), passando por todos os filmes. Todos. Peca no desenho, que não tem nada de Amazing, mas a estrutura é brilhante: mesmo sendo um liquidificador de referências, como a cabeça do Tarantino, o quadrinho faz um trabalho bom de destrinchar cada ingrediente da batida e entender o caos na cabeça do homem, com as palavras do próprio homem. [kindle]
Lembrando Tim Sale (1956-2022). Vi aqui.
Páginas de YESHUAH, de Laudo Ferreira e Omar Viñole, que eu li depois de tomar vergonha na cara. É um trabalho de dedicação absurda: Treze anos de produção e se entende o porquê de cada segundo. [amazon]
Meu nome é Érico Assis. Sou jornalista e tradutor. Escrevo profissionalmente sobre quadrinhos desde 2000, traduzo profissionalmente desde 2009. Sou um dos criadores do podcast Notas dos Tradutores, colaboro com o canal de YouTube 2Quadrinhos e com o programa Brasil em Quadrinhos do Ministério das Relações Exteriores. Dou cursos de tradução na LabPub. E escrevo esta nius.
Publiquei dois livros: BALÕES DE PENSAMENTO 1 e 2, disponíveis em formato digital e físico na Amazon. Estão com desconto esta semana!
Tem mais informações no meu website ericoassis.com.br.
Se gostou da edição, por favor, compartilhe. Encaminhe o e-mail ou espalhe o link por aí.
Gostou muito? Contribua com a virapágina. Custa só R$ 16 por mês - e está em promoção de R$ 112 por ano (42% de desconto em relação à assinatura semanal), só em novembro!
Ou dê a assinatura de presente pra alguém:
E que você vire ótimas páginas até a semana que vem.
Te amo Érico, estou na fila imensa de um atacarejo, lendo essa tua newsletter, e acredito que o mundo é bom por causa disso!