Eu ia escrever um texto novo pra hoje. Mas viajei. De novo.
Por um bom motivo: a editora Brasa gentilmente me convidou para o:
Ontem, 30 de janeiro, foi o Dia do Quadrinho Nacional!
(Atenção: não foi o Dia Nacional dos Quadrinhos. Foi o Dia do Quadrinho Nacional. Tem diferença.)
E hoje, 20h30, estarei em Porto Alegre lá para uma entrevista no palco (palco? não sei se tem palco) com o senhor Dieferson Trindade.
Já entrevistei o senhor Dieferson aqui na virapágina. Pretendo repetir o que fiz nesse texto, mas ao vivo.
No sábado, também estarei lá para falar, primeiro, com o senhor Rafael Albuquerque:
E, uma hora depois, com os senhores , Mateus Santolouco e Edu Medeiros:
Acho que vai ser legal. Tem mais informações e a programação completa no instagram da Brasa.
Bom, hoje não tem texto inédito. MAS.
MAS passei a semana no Festival d’Angoulême.
Bom, passei pensando no Festival. Que começou ontem em Angoulême, França.
Meu chefe, Vinicius, do 2Quadrinhos, está lá, e escrevi vários textos pra ele sobre o Festival. Coisas que ele vai usar em vídeos, na cobertura que ele vai fazer por lá.
Lá no Festival do Angu no Leme, para os íntimos.
Eu estive no Festival em 2023. Contei tudo no Twitter, quando era Twitter. E no Instagram, mas mais no Twitter. Como o Twitter não é mais no Twitter, e não anda muito legal, as pessoas têm dito para tirar as coisas de lá. Mas eu tenho algumas memórias queridas guardadas por lá, como a dessa viagem ao Angoulême.
Resolvi transportar pra cá. Então, hoje tem isso: meus quatro dias (26 a 29 de janeiro) no Festival d’Angoulême de 2023, conforme meus fios no ex-Twitter.
Se você preferir, tem uma versão mais didática do meu relato de viagem na coluna do Omelete que publiquei em fevereiro de 2023. Mas a coluna tem menos fotos.
Hoje, aqui, na virapágina, vai ter mais foto do que texto. E uns vídeos.
Ontem [quarta-feira, 25 de janeiro de 2023] cheguei tarde pra fazer qualquer coisa no Festival. Hoje que ele abriu oficialmente para o público.
Então:
O Festival Internacional de La Bande Dessinée de la Ville d’Angoulême.
DIA 1
O fio:
A modelo especialmente contratada para minhas fotos em Angoulême, Marcela Fehrenbach, ao lado de um painel de PAFÚNCIO E MAROCAS para mostrar o que vocês já devem ter ouvido sobre Angoulême: durante o Festival, a cidade fica tapada de gibi. Até na fachada de loja falida.
Tem mais coisas de gibi em vitrines que não são de livrarias, lojas de gibi nem nada de quadrinhos.
São imobiliárias, salão de cabelereiro, chocolataria. Geralmente é o proprietário exibindo seus bonecos do Tintim.
(Ali tinha um chocolate em forma de Tintim. Esse foguete do Tintim também é de chocolate. Não provei.)
Encontrei o Pedro Bouça e Pedro Bouça me levou a Lugares Que Eu Não Podia Deixar de Ver.
Pedi para Pedro Bouça fazer uma foto de “Estou apresentando Angoulême ao Érico” e esse é o resultado:
Pedro Bouça estava certo: nenhum ser humano devia deixar de ver a Capela do Philippe Druillet, como ele chamou.
É uma instalação com videomapping de artes do Philippe Druillet que fizeram dentro de uma igreja de Angoulême. Tem acompanhamento musical.
Videozinhos da Capela Druillet, para quem quiser ter uma noção da EXPERIÊNCIA.
E mais um, com o final da apresentação. Ou seja, tem spoiler se você der play.
Depois: exposição do Ryoichi Ikegami. Tinha fila, porque tem que ver numa sequência certa. Um texto de “advertência” diz que, veja bem, por olhos “pós-MeToo”, Ikegami tem trabalhos condenáveis, mas, veja bem, eram outros tempos, veja bem…
Me marcou também ele chamar Neal Adams de influência, embora você vá perceber como é óbvio se você conhecer Neal Adams.
Outro texto diz que Ikegami resolveu ser quadrinista quando leu que quadrinista ganhava tanto dinheiro que podia comprar uma casa com banheiro. Ele comprou uma casa com banheiro para os pais depois de dez anos na profissão.
Na próxima foto, Chainsaw Man muito antes de Chainsaw Man:
Depois, vi a exposição de verdade do Philippe Druillet. Agora em outro tipo de catedral.
Minha mão está bem pertinho do original para você ter noção do tamanho do original. É um A1, talvez? Todos os originais são desse tamanho. Ou maiores.
“Dude draws big” (cf. André Valente, 2002).
Só para comparação, o Ryoichi Ikegami desenha em A4s ou um pouquinho maiores do que o tamanho de publicação.
Druillet desenha em um tamanho que deve ser umas quatro vezes maior do que sai publicado.
Mais detalles de Druillets:
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