011: MATAR O PAI
pais e algumas mães nos quadrinhos | eu em público | minha semana | hq mix | capitalismo | páginas viradas
Autor de quadrinhos adora matar o próprio pai.
Mata, mas com carinho. Mesmo quando o pai não merece. Mas o pai sempre acaba ganhando um carinho - porque é, afinal, o pai.
MALATERRE, Pierre-Henry Gomont, p. 5
Pensei nisso lendo MALATERRE, de Pierre-Henry Gomont. MALATERRE é a história de Gabriel, um francês fixado em manter a fazenda de sua família na floresta de um país africano não identificado, a fazenda que dá título ao quadrinho. A fixação acaba com seu dinheiro, seu casamento, deixa várias cicatrizes nos três filhos e também acaba com sua vida.
Apesar de Gomont não dizer no próprio álbum, com todas as letras, que Gabriel é seu pai, que ele, autor, é um dos filhos que aparece ali e que esta é a história da sua família, a autobiografia mal disfarçada fica evidente desde a página de agradecimentos. E se confirma em entrevistas com Gomont.
Também não é spoiler dizer que Gabriel, o pai, morre. A morte acontece na página 5 de 188.
Autobiografias em quadrinhos existem às pilhas. Histórias da família (autofamiliografias?), em que o autor ou autora vira coadjuvante para dar enfoque aos pais, são um subgênero forte nas HQs autobiográficas. Contar a morte do pai – mais do pai do que da mãe – é quase uma obrigação. E os leitores gostam, porque esses quadrinhos autobiográficos sobre matar os pais ganham prêmios.
Freud intensifies.
A culpa é de MAUS. É que MAUS, com seu Pulitzer, com seu reconhecimento fora da bolha dos quadrinhos, com seu sucesso comercial, com seu cruzamento com polêmicas que nunca morrem – o fascismo, o antissemitismo –, é leitura obrigatória para qualquer pessoa que faz ou queira fazer quadrinhos.
E MAUS é um quadrinho em que o autor, Art Spiegelman, mata o pai.
Talvez o único outro que, com MAUS, forme a porta de acesso ao quadrinho neste século, que também foi reconhecido fora da bolha, também ganhou prêmios, tem sucesso comercial, flerta muito com a literatura e cruza com temas contemporâneos – identidade, homossexualidade – seja FUN HOME. É outro quadrinho de formação básica que se bota na mão de quem quer fazer quadrinhos.
E FUN HOME é um quadrinho em que a autora, Alison Bechdel, mata o pai.
JIMMY CORRIGAN, Chris Ware
Chris Ware mata o pai em JIMMY CORRIGAN: O MENINO MAIS ESPERTO DO MUNDO. Antonio Altarriba (com desenhos de Kim) mata o pai em A ARTE DE VOAR. Paco Roca mata o pai em RUGAS. Nina Bunjevac mata o pai em TERRA-PÁTRIA. Caeto mata o pai em MEMÓRIA DE ELEFANTE. Jiro Taniguchi mata o pai em O DIÁRIO DO MEU PAI. Eu ainda não li o último volume, mas aposto que Riad Sattouf mata o pai em O ÁRABE DO FUTURO. E Pierre-Henry Gomont mata o pai em MALATERRE.
Não precisam ser biografias nem autobiografias com todo o rigor. JIMMY CORRIGAN não é autobiográfico, mas a história do cara que só conhece o pai depois de adulto, descobre que o pai é um bosta e o pai morre é igual à vida do autor, Chris Ware. Paco Roca também construiu uma ficção em RUGAS, mas em torno da sua vivência com seu pai real, vítima do Alzheimer. DIÁRIO DO MEU PAI também é, nas palavras de Taniguchi, uma história inventada, mas ele “tinha em relação ao [meu] pai os mesmos sentimentos que estão descritos no livro”.
Com poucas exceções, são quadrinhos que ganham prêmios no próprio país e no mundo.
O DIÁRIO DO MEU PAI (父の暦), Jiro Taniguchi
São mortes carinhosas, porque os autores e autoras estão matando os pais. Também são carinhosas porque, para quem lê se importar com a morte, autores têm que contar algo de interessante sobre a vida daquele pai.
Warts and all, como dizem os americanos. São pais, que merecem algum respeito por serem pais, que despertam umas duas ou três memórias queridas. Mas não sai uma história interessante se você não contar o que esses pai têm de imperfeições, de falhas de caráter, de verruguinhas.
Vladek Spiegelman, de MAUS, foi um sobrevivente do Holocausto, mas virou um velho racista. A homossexualidade no armário de Bruce Bechdel causou todo tipo de tensão na família de FUN HOME. Gabriel, de MALATERRE, se afundou na sua obsessão africana e quase levou a família junto. O pai de Nina Bunjevac, de TERRA-PÁTRIA, era pura e simplesmente um terrorista.
FUN HOME, Alison Bechdel, p. 220
E as mães? Art Spiegelman conta que recebeu críticas por não ter se aprofundado na história de sua mãe, Anja, como se aprofundou na do pai Vladek. Ele rebateu as críticas com dois fatos tristes: sua mãe suicidou-se quando ele era jovem, antes de ele poder aprofundar-se na sua biografia como fez com Vladek; e, como é contado em MAUS, Vladek queimou todos os diários de Anja.
Antonio Altarriba diz que foi a crítica de uma leitora a A ARTE DE VOAR, a biografia do seu pai, que o levou a investigar a vida de sua mãe e escrever ASA QUEBRADA (de novo com desenhos de Kim). Paco Roca, depois de focar no pai, também fez as pazes com as memórias da mãe em REGRESSO AO ÉDEN.
Alison Bechdel aparentemente considerou natural passar da história do pai em FUN HOME para a história da sua mãe em VOCÊ É MINHA MÃE? A grande diferença é que Helen Bechdel ainda estava viva e leu o quadrinho. Sei que a ilação é bem forçada, mas pelo caráter da mãe que Alison Bechdel pinta no quadrinho, não tem como não pensar que Helen morreu de desgosto – quase exatamente um ano depois do lançamento de VOCÊ É MINHA MÃE?
Também há quadrinhos sobre pais e mães. Roz Chast contou o fim da vida dos pais em CAN’T WE TALK ABOUT SOMETHING MORE PLEASANT? Apesar do humor da Chast – talvez por causa do humor – as páginas de casa vazia depois que os pais morrem nunca saíram da minha cabeça.
Joyce Farmer também contou a derrocada de pai e mãe idosos em SPECIAL EXITS. Provavelmente não exista melhor retrato de um pai e uma mãe nos quadrinhos, nem da vida comezinha da classe operária inglesa, do que ETHEL AND ERNEST, de Raymond Briggs.
Não sei dizer se matar o pai (ou a mãe, ou os pais) é algo forte nas autobiografias da literatura. Sei do pai de Karl Ove Knausgaard rondando (todos?) seus livros. Tem CARTAS AO MEU PAI, do Kafka, mas Kafka morreu antes do próprio pai. Lembro de Daniel Galera matar (um) pai no início de BARBA ENSOPADA DE SANGUE. (E de Galera ser entendido em quadrinhos. E de ganhar um prêmio grande.)
É óbvio que o cinema tem várias histórias de pais e filhos, mas não consigo lembrar das autobiográficas. AFTERSUN, de Charlotte Wells, não tem mortes, mas é uma filha/diretora/roteirista se despedindo de um pai. Ganhou 33 prêmios no ano passado e neste.
Nos quadrinhos, tem até livro acadêmico sobre o assunto pais. THE GRAPHIC LIVES OF FATHERS: MEMORY, REPRESENTATION AND FATHERHOOD IN NORTH AMERICAN AUTOBIOGRAPHICAL COMICS, de Mihaela Precup, traz ainda mais exemplos de relações entre filhos autores e pais biografados. Também envereda pelo contrário: autores pais contando sobre a experiência de ser pai – Robert Crumb quando fala de Sophie, Jeffrey Brown e James Kochalka com seus filhos.
E, nos quadrinhos, quem mata os próprios pais costuma ganhar Eisners, Harveys, Angoulêmes e Pulitzers.
BATMAN: ANO UM, Frank Miller, David Mazzucchelli e Richmond Lewis
Matar os pais também é uma das bases dos super-heróis. As origens de Batman e Superman começam com a morte dos pais. Peter Parker, Tony Stark, Steve Rogers já “nascem” – para nós, leitores – órfãos. Odin, pai do Thor, morre todos os dias. Bruce Wayne está sempre de olho em garotinhos sem pai para transformar em Robin.
Dorfman e Mattelart botaram minhocas na minha cabeça lá atrás, em PARA LER O PATO DONALD, quando comentaram que o mundo dos patos Disney é habitado por tios, sobrinhos e primos exatamente para desmontar as relações de hierarquia e obediência entre pais e filhos. (E para você não pensar que alguém ali fez sexo.) Pais e mães não vão deixar filho e filha saírem a se aventurar pelo mundo – e, se os heróis desrespeitarem os pais, que mensagem você passa ao leitor infantil?
Se quem manda é um Tio Donald… Ele é tio, não é pai. Alfred e Tias May, por mais paternais e maternais que sejam, também não são pai nem mãe.
(Hipólita, uma das mães vivas nos quadrinhos de super-herói, está sempre enchendo o saco da Mulher-Maravilha.)
O herói aventureiro precisa estar desprendido dessa hierarquia familiar para ser herói. Pais mortos = ninguém manda em mim.
Matar o pai na sua autobiografia também é o início da liberdade do quadrinista? Não ter aquela pessoa na vida é não ter mais vergonha, poder contar o que quiser, se expor numa autobiografia? E desenhar esse pai, e sua morte, seria um jeito de confirmar que tudo está permitido? Por parte dos leitores, que tanto leem histórias de pais mortos, teria, mais do que uma identificação, uma catarse? (Edipiana?) E dos jurados que tanto premiam histórias de pais mortos?
Freud intensifies.
THE COMPLETE MAUS, Art Spiegelman, p. 296
MALATERRE, de Pierre-Henry Gomont (trad. Renata Silveira), nemo [amazon]
MAUS, Art Spiegelman (trad. Antonio de Macedo Soares), companhia das letras [amazon]
FUN HOME, Alison Bechdel (trad. André Conti), todavia [amazon]
VOCÊ É MINHA MÃE?, Alison Bechdel (trad. Érico Assis), quadrinhos na cia. [amazon]
JIMMY CORRIGAN: O MENINO MAIS ESPERTO DO MUNDO, Chris Ware (trad. Daniel Galera), quadrinhos na cia. [amazon]
A ARTE DE VOAR, Antonio Altarriba e Kim (trad. José Feres Sabino), veneta [amazon]
ASA QUEBRADA, Antonio Altarriba e Kim (trad. Marcelo Barbão), veneta [amazon]
RUGAS, Paco Roca (trad. Joana Neves), devir [amazon]
REGRESSO AO ÉDEN, Paco Roca (trad. Jana Bianchi), devir [amazon]
TERRA-PÁTRIA, Nina Bunjevac (trad. Claudio Martini), zarabatana [amazon]
MEMÓRIA DE ELEFANTE, Caeto, quadrinhos na cia. [amazon]
O ÁRABE DO FUTURO (6 vols., só quatro em português), Riad Sattouf (trad. Debora Fleck), intrínseca [amazon]
CAN’T WE TALK ABOUT SOMETHING MORE PLEASANT?, Roz Chast, bloosmbury [amazon]
SPECIAL EXITS, Joyce Farmer, fantagraphics [amazon]
ETHEL AND ERNEST, Raymond Briggs, jonathan cape [amazon]
THE GRAPHIC LIVES OF FATHERS: MEMORY, REPRESENTATION AND FATHERHOOD IN NORTH AMERICAN AUTOBIOGRAPHICAL COMICS, Mihaela Precup, palgrave macmillan [amazon]
Tenho mostrado a cara e a voz por aí. Talvez demais.
Na última terça-feira rolou a live sobre MONICA, de Dan Clowes. Foi no canal da Editora Nemo no Instagram. Dá para assistir à gravação aqui.
Na quarta-feira, o Troféu HQ Mix anunciou os vencedores da 35ª edição e meu livro, BALÕES DE PENSAMENTO 2, ganhou na categoria “Livro Teórico” (apesar de não ser um Livro Teórico). Aí os coleguinhas de Notas dos Tradutores marcaram um horário para a gente conversar sobre outra pauta e, de surpresa, me entrevistaram sobre o livro – com participação especial do querido copiloto das minhas aulas na LabPub, André Argolo. Dá para ouvir aqui.
Na semana que vem, vou a São Paulo a convite da V Jornada de Tradução e Adaptação, na USP. Meu principal compromisso é essa mesa redonda sobre Webtoon & Webcomics, com os amiguinhos das redes Celbi Pegoraro e Alexandra Presser, na quinta-feira, dia 16. Tem mais detalhes e inscrições aqui. A inscrição é paga para quem quiser certificado de participação – para quem só quiser assistir, a entrada é gratuita.
No sábado, dia 18, participo do LabFest da LabPub. Vou dar uma versão bem resumida do meu Curso de Tradução de Quadrinhos Inglês-Português a partir das 14h. Inscrições e outras informações aqui.
Também no sábado, fim de tarde, vou voltar à Loja Monstra – que eu não visito desde a inauguração, em 2018 – para fazer a primeira sessão de autógrafos de BALÕES DE PENSAMENTO 1 e 2. Vai ser minha chance de ver todos os paulistanos e de comemorar o prêmio do BALÕES 2.
Ainda no assunto mostrar a cara, ontem confirmei que não vou à CCXP. Meu convite vitalício pro evento aparentemente morreu. Em função disso, provavelmente também não vou à cerimônia de entrega do HQ Mix, que rola uns dias depois da CCXP.
MAS, PORÉM, CONTUDO, já está praticamente certo que vou para o FIQ, em maio de 2024, porque me envolvi em um projeto que vai rolar por lá. Mais informações quando eu tiver informações.
Os trabalhos da semana foram bastante afetados pelo dia em que eu parei para comemorar o prêmio e outros acontecimentos. Mas estou focado em terminar CHRISTIE10 e espero acabar a primeira revisão antes de viajar na próxima terça-feira. Foram 144 páginas, faltam umas 30, mais escrever minhas notinhas de contextualização. Vai dar certo.
Traduzi mais 66 páginas de um quadrinho para a Panini que ainda não foi anunciado e hoje ainda queria revisar aquelas duas edições de CONAN que traduzi na semana passada.
Quadrinhos na Cia. pediu para eu pausar o quadrinho que eu estava traduzindo – o grandão, denso, e que, pensando agora, tem muito a ver com o texto principal desta edição da VIRAPÁGINA – para encarar outro. Vamos lá.
E entrou no ar a campanha de financiamento coletivo de NOVEMBRO VOL. 4, de Matt Fraction e Elsa Charretier, pela Risco Editora. Eu traduzi os quatro. Dá para comprar todos na campanha, inclusive com uma caixinha fofa. É só ver as opções aqui.
Voltando ao 35º HQ Mix. BALÕES DE PENSAMENTO 2 ganhou a categoria Livro Teórico e eu não posso deixar de agradecer, sempre que possível, a Alexandre S. Lourenço, ilustrador de todos os capítulos; a Marcela Fehrenbach, capista e diagramadora e esposa e mãe dos meus filhos e motivo para eu fazer o que eu faço; à Balão Editorial, principalmente ao Guilherme Kroll; e ao Marcelo Forlani, prelo prefácio. Sem eles, o livro não ia existir.
Você pode comprar o livro premiado aqui e seu irmãozinho, BALÕES 1, aqui.
Do mesmo modo, tenho orgulhinho de outros quatro premiados no HQ Mix:
LITTLE NEMO VOL. 1, de Winsor McCay pela Figura Editora, ganhou em “Publicação de Clássico” e tem um posfácio substancioso meu (que termina no volume 2).
METAMAUS, de Art Spiegelman e Hilary Chute pela Quadrinhos na Cia., ganhou “Projeto Editorial”. Eu traduzi.
A Comix Zone ganhou o prêmio de Editora do Ano e eu traduzi cinco quadrinhos da editora no ano passado: CHARTWELL MANOR, MENINO-LARVA, NEM TODO ROBÔ, RAKSHASSAS e meu querido (com notas especiais do tradutor) PAI DE MENTIRA.
Para terminar, o PROGRAMA BRASIL EM QUADRINHOS, coordenado pela Bienal de Quadrinhos de Curitiba junto ao Ministério das Relações Exteriores, ganhou um troféu especial de “Grande Contribuição”. Tenho muito orgulho de participar do programa desde o começo como editor do CATÁLOGO HQ BRASIL e de ter participado de comissões do programa em viagens a Lisboa e Angoulême.
Parabéns a todo mundo que concorreu e a todos que venceram no 35o HQ Mix. Na edição 2 da Virapágina eu abri todos os meus votos na edição:
Os links abaixo são de trabalhos meus com lançamento em breve. Comprar pelos links da Amazon me rende uns centavos. Se puder, use os links.
em novembro
KULL: A ERA CLÁSSICA (OMNIBUS), Roy Thomas, Berni Wrightson, Marie Severin, John Severin, Doug Moench, John Bolton, Chuck Dixon, Dale Eaglesham e grande elenco, panini
SANDMAN APRESENTA VOL. 7: BAST & O CORÍNTIO, Caitlín R. Kiernan, Joe Bennett, Darko Macan, Danijel Zezelj, panini
A BRIGADA DOS ENCAPOTADOS, K.W. Jeter, John K. Snyder III, Dave Louapre, Dan Sweetman, Alisa Kwitney, Guy Davis, John Ney Rieber, John Ridgway, panini
ANIQUILAÇÃO: A CONQUISTA (OMNIBUS), Dan Abnett, Andy Lanning e grande elenco, panini [traduzi só os extras]
CAPITÃ MARVEL VOL. 9, Kelly Thompson, Sergio Dávila, Marguerite Sauvage, Torun Gronbekk e mais, panini
ESTÁ TUDO BEM VOL. 1, Mike Birchall, suma
LITTLE NEMO VOL. 2: 1910-1914, Winsor McCay, figura [a tradução é de Cesar Alcázar; eu escrevi um posfácio compriiiido]
em dezembro
CONAN, O BÁRBARO: A ERA CLÁSSICA VOL. 7, James Owsley, John Buscema, Val Semeiks e mais, panini
TERRA LIVRE: UM CONTO DA CRUZADA DAS CRIANÇAS, Neil Gaiman, Chris Bachalo, Alisa Kwitney, Jamie Delano, Peter Snejbjerg, Toby Litt, Peter Gross e mais, panini
SANDMAN APRESENTA VOL. 8: TEATRO DA MEIA-NOITE, Neil Gaiman, Matt Wagner, Teddy Kristiansen e outros, panini [metade do volume tem outras HQs por outros tradutores]
em janeiro
CONAN, O BÁRBARO 1, Jim Zub, Roberto De La Torre, José Villarubia, Dean White, panini
NOVEMBRO VOL. 4, Matt Fraction e Elsa Charretier, risco
vem aí
NUNCA ME ESQUEÇAS, Alix Garin, moby dick
VOLEUSE, Lucie Bryon, risco
HOW TO e WHAT IF 2, Randall Munroe, companhia das letras
CHEW VOL. 4, John Layman e Rob Guillory, devir
KRAZY & IGNATZ VOL. 2: 1919-1921, George Herriman, skript
COMIC BOOKS INCORPORATED, Shawna Kidman
ALICE NO PAÍS DAS MARAVILHAS, Lewis Carroll
mais BONE de Jeff Smith (e amigos), todavia
+ Adrian Tomine
+ Tom Scioli
+ Tom Gauld
+ Ray Bradbury
+ Shaun Tan
+ Craig Thompson
+ Will Eisner
+ Lore Olympus
+ Emma Orczy
Todas as minhas traduções: ericoassis.com.br
THREE ROCKS: THE STORY OF ERNIE BUSHMILLER, de Bill Griffith, p. 90. [kindle]
Tenho uma nova meta na vida: um escritório com quatro estações de trabalho, cada uma para um projeto paralelo, igual ao Ernie Bushmiller com suas quatro pranchetas para fazer quatro tiras da NANCY ao mesmo tempo.
Jaime Hernandez em LOVE AND ROCKETS (vol. IV) n. 14. [kindle]
DANGER STREET n. 8, p. 19: Tom King, Jorge Fornés, Dave Stewart e Clayton Cowles. [kindle]
NAS ÍNDIAS TRAIÇOEIRAS, de Alain Ayroles e Juanjo Guarnido (trad. Renata Silveira), página 30. [amazon]
MALATERRE, Pierre-Henry Gomont, (trad. Renata Silveira), página 163. [amazon]
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Brega Story, de Gidalti Jr.
Damasco, de Lielson Zeni e Alexandre Lourenço.