No mundo regradinho, ordenadinho, bonitinho, distópico-fofo de EVERYTHING IS FINE, só existe uma rede de supermercados, a Buy-Goods. E na Buy-Goods, obviamente, regradamente, distopico-fofamente, toda comida vem em lata. E obviamente, regradamente, distopico-fofamente, as latas são organizadas em ordem alfabética.
Maggie, nossa protagonista com máscara de gatinha – porque todo mundo em EVERYTHING IS FINE usa máscara de gatinho ou de gatinha –, está no corredor R-T da seção FOODS, em frente às latas de TOFU, TOMATOES, TUNA e TURNIPS.
No meio das latas de TUNA, ela encontra uma, só uma, com o rótulo em japonês. É o momento de quebra, de dissonância, de não-está-tudo-bem que vai começar o processo de rebeldia de Maggie contra a distopia. Aviso: rola muito sangue daqui pra frente.
É assim, claro, no original em inglês de EVERYTHING IS FINE, do britânico Mike Birchall. A iluminação de Maggie quando vê a lata de TUNA que não diz TUNA, no corredor R-T do supermercado Buy-Goods, tinha que ser traduzida e entendida na versão brasileira do gibi: ESTÁ TUDO BEM, pela Editora Suma, que eu fui convidado a traduzir.
Parece uma tradução tranquila. Se vamos manter a cena de quebra / dissonância / iluminação da Maggie com o atum – e eu acho que devemos manter, e assim foi mantida – é só traduzir o resto do cenário.
Atum começa com “a”, então Maggie deve estar no corredor A-B ou A-C de COMIDA do Buy-Goods. Ou Compre-Bens, na tradução. Tudo certo: mexemos nas placas do Compre-Bens, que passam a dizer “COMIDA” e “A-C”.
E, se Maggie está no corredor A-C, as latas em volta das latas de atum não podem ser de TOFU, TOMATES e RABANETES, porque nada disso começa A, B, nem C. Então, tudo bem, mexemos nos rótulos. As latas podem ser de açúcar, ameixa e beterraba, quem sabe?
Mas as latas também trazem desenhos de tofu, tomates e rabanetes, então é preciso redesenhar o que aparece em cada lata. Troca-se os desenhos das latas por açúcar, ameixa e beterraba. Só fica o atum.
São desenhos bem simples, esquemáticos. Dá para aproveitar o que tem no original: aqueles cubinhos da lata do alto podem ser tanto tofu quanto açúcar; uma ameixa tem o mesmo formato de um tomate, só é roxa e tem menos folhinhas em cima; e uma beterraba é quase igual a um rabanete, é só mudar de roxa para vermelha.
Pronto: tradução feita.
Só que, se esse processo de tradição parece tranquilo, saiba que ele não é. Não é mesmo. Não está tudo bem.
Para começar, minha função como tradutor é entregar um .doc, um arquivo de Word, onde eu sugiro o que deve aparecer, na versão em português, nos balões, nos recordatórios, em algumas onomatopeias e em algumas inscrições no cenário.
Quem aplica isso na página – depois de revisões de outras pessoas, ainda no .doc – é uma pessoa chamada letreirista. Ou diagramadora. Ou a pessoa que leva o crédito de “Composição”. Ou uma pessoa do departamento de produção da editora, que às vezes nem leva o crédito.
Meu trabalho de tradutor termina quando eu escrevo. Eu apenas sugeri tudo da tradução acima. Não fui eu que reescrevi, nas páginas de quadrinhos de ESTÁ TUDO BEM, o nome do produto em cada latinha. Nem cheguei perto de redesenhar cada latinha.
O que eu fiz, além de escrever e entregar um .doc, foi alertar minha editora na Suma, Fernanda Dias, via e-mail, de que teríamos esse perrengue pela frente. E que, como não ia depender só de mim, se eu podia dar uma sugestão de tradução – a que eu dei acima, mais ou menos – que ia significar trabalheira para ela, como editora, e para o pessoal da diagramação.
Justifiquei que era importante para o world-building da HQ, que deixar as imagens como estavam seria pobre e que nota de rodapé não ia ficar legal.
Ela topou. Ufa.
O motivo pelo qual nada disso é tranquilo, pelo qual nada disso é fácil, pelo qual eu tenho que preparar a editora para perrengue e pelo qual não-está-tudo-bem é que, primeiro, fazer tudo isso toma tempo. E tempo, assim como em várias áreas, é uma das coisas mais escassas no mundo editorial.
É fácil, rápido e esperado trocar o texto em inglês de balões e recordatórios de um gibi por texto em português quando se quer publicar uma tradução. É o elementar. Às vezes é um pouquinho mais chato fazer a mesma coisa em onomatopeias. Mas o que toma tempo mesmo é mexer no cenário. Mexer em textos no cenário, como placas, já é chato. Mexer em desenho, então, nem se fala. Toma um tempão. E tem que ser feito por uma pessoa que entenda dos softwares, que desenhe parecido com o autor ou autora, que preserve a estética, que tenha noção.
(Tem editoras que não fazem isso em quadrinho traduzido. Ou não dão bola para essa parte ou usam notas de rodapé. Porque fazer isso toma tempo, técnica, gente que faça direito. Às vezes simplesmente não dá para mexer.)
E só estou falando da parte técnica. Tem uma parte, digamos assim, diplomática que se soma à técnica.
Como não se espera que as edições traduzidas do gibi mexam na arte, toda vez que você precisa mexer na arte, isso tem que ser discutido com quem licenciou os direitos. E aí a editora daqui, a Fernanda, tem que escrever um e-mail muito educado explicando aos licenciantes que, pelo motivos x, y e z, teríamos que fazer essa mexidinha na arte das páginas bli, blé e bló e, portanto, perguntamos respeitosamente se, por vocês, tudo de boa?
E aí o e-mail vai do licenciante para o agente, do agente para o autor. E o autor olha, avalia, responde para o agente, que responde para o licenciante, que responde para a Suma. Isso leva alguns dias. Talvez semanas. Talvez um mês. Talvez mais. E talvez tenha mais intermediários aí no meio. Lembra do que eu falei sobre o tempo escasso?
Portanto, não é só eu sugerir que a lata de tofu seja uma lata de açúcar. A editora tem que encarar que vai precisar de um tempo para tudo mais. Se não, eu nem preciso ficar bolando outras latas.
Minha sugestão inicial, a propósito, nem era trocar tofu por açúcar. Eu havia sugerido que aquela prateleira do corredor A-C do Compre-Bens podia ter Acelga, Arroz, Atum e Aveia. Foi alguém de infinita sapiência na equipe da Suma que pegou o livro depois que eu entreguei a tradução – o preparador Matheus Souza, ou as revisoras Adriana Moreira Pedro e Fernanda França, ou a própria editora Fernadna Dias, ou a responsável por composição Iris Polachini ou, como eu descobri depois, Camila Nishimaya, do departamento de produção da Suma, a pessoa que efetivamente fez as mudanças nos desenhos; ou todos e todas juntos e juntas – que resolveu trocar as latas por Açúcar, Ameixa, Atum e Beterrada. E, sabiamente, aproveitou muito dos desenhos do original, só mexendo em cores aqui e ali. Mudar os rótulos, assim espero, foi mais fácil.
Segundo um contato que fiz esta semana com a Suma, a única participação de Mike Birchall, autor de TUDO ESTÁ BEM, nesse processo, foi a da parte diplomática: ele viu, aprovou e mandou um elogio à equipe.
Não foi só no corredor de Comida do Compre-Bens. Em outro capítulo de EVERYTHING IS FINE, Maggie vai ao corredor THINGS do Buy-Goods à procura de FOIL, ou papel-alumínio. Assim como em FOODS, na seção THINGS, tudo está organizado em ordem alfabética. FOIL está em falta no corredor F-G, mas deveria estar logo depois de FANS (ventiladores), FISH (peixes; ou FISHTANKS, aquários) e FLOWERS (flores; ou FLOWERPOTS, vasos de flor).
Minha sugestão de tradução para esta nova cena no Compre-Bens era que Maggie estivesse no corredor P-Q, onde ela veria PALITOS (em caixas), PAPEL (em pacotes), uma estante vazia onde deveria ficar o PAPEL-ALUMÍNIO e PEIXES (ou seja, bastava deslocar o desenho do aquário para a prateleira mais baixa).
Depois da entrega, a equipe resolveu usar outros objetos. Ficaram PANELAS, estante vazia, PLANTAS e POTES. Imagino que tenham reaproveitado imagens de outras páginas de ESTÁ TUDO BEM, para garantir que tudo pareça desenhado pelo Mike Birchall.
Não é fácil. Não está tudo bem. Mas ficou tudo bem depois que nosso amigo Mike Birchall aprovou.
Para eu reforçar que a vida de tradutor não é fácil e para eu me exibir um pouquinho, só mais uma anedota da tradução de ESTÁ TUDO BEM:
Tem um pequeno spoiler, então pule este parágrafo se não quiser saber: Maggie precisa de papel-alumínio porque quer construir uma gaiola de Faraday no porão de casa. Ela descobriu que tem outras pessoas fazendo a mesma coisa e que isso, quem sabe, serve para bloquear as ondas que controlam mentes na distopia de ESTÁ TUDO BEM – ou o contrário: num porão revestido com alumínio, ninguém vai detectar o que você faz contra a distopia.
Enfim, Maggie precisa de papel alumínio. Ela acabou de ir ao Compre-Bens e não achou. No estacionamento do supermercado, ela encontra uma desconhecida que lhe pergunta: “Vai assar peru?”
A desconhecida estava dentro do Compre-Bens e viu que Maggie não achou o papel-alumínio. A desconhecida sacou por que Maggie estava ansiosa para achar papel-alumínio. Ela sabe para que serve papel-alumínio. Mas não pode falar assim, em campo aberto, num estacionamento de supermercado, que ela sabe para que serve o papel-alumínio e por que a Maggie quer. Então as duas desconhecidas conversam sobre peru.
Até aí, tudo bem.
- É, vou assar um peru.
- De que tamanho?
- Hã… tamanho normal?
- Deixa eu refazer a pergunta… quantos pés tem esse peru?
Aí complica:
Literalmente, seria:
- Tem muita gente que compra o peru com o pé pontudo, sabe? Tipo um triângulo? Eu prefiro o pé quadrado. E você?
A Maggie saca a que a outra quer dizer: a desconhecida quer saber a metragem do porão da Maggie. Para calcular de quanto papel-alumínio a Maggie vai precisar.
Mas, no mundo de ESTÁ TUDO BEM, o sistema é o imperial. Não tem metragem. Eles usam “pés-zagem”. Pés quadrados.
E aí o papo degringola. Se fosse uma tradução literal:
- Isso. Normalmente eu tenho que achar um que tenha mais pé quadrado. E aí eu vejo quanto precisa de papel-alumínio. Pra, digamos, 1200 pés quadrados.
- Ah, sim. Eu… eu diria que o peru tem uns… novecentos. Quem sabe mil.
Além de ficar complicado pro leitor brasileiro entender tamanho em pés (900 pés quadrados seria uns 80 metros quadrados; 1000 pés quadrados, uns 90), o jogo entre pés de peru e pés de medida morreu. É nessa hora que o tradutor chora.
Depois do choro, a gente tem que encontrar uma solução. A minha foi:
(Você vai ver que disposição dos quadros é diferente: Copiei os quadros em inglês da versão em webcomic de ESTÁ TUDO BEM. Em português, a série só saiu em versão livro, com a quadriculação abaixo.)
Palmas para o tradutor? Tomates para o tradutor? Outras soluções?
Fico com o que os atendentes do Compre-Bens desejam às clientes:
ESTÁ TUDO BEM vol. 1, Mike Birchall (trad. Érico Assis), suma [amazon]
A semana começou com um servicinho rápido que surgiu no final da sexta-feira (editor adora passar trabalho no final da sexta-feira): traduzir o roteiro de PLANETARY n. 1, de Warren Ellis. Vai ser um extra do PLANETARY OMNIBUS, que sai em janeiro pela Panini.
Traduzir roteiro de quadrinhos costuma ser chato. A parte das descrições tem detalhes técnicos que eu tenho que reaprender toda vez - não que exista muita técnica, pois cada roteirista de HQ escreve roteiro de um jeito. Também preciso bater a parte dos diálogos com o que outro tradutor já fez ao traduzir o gibi. (No caso de PLANETARY n. 1, o tradutor foi Eduardo Tanaka.)
Pelo menos é curto. Ellis, a quase 180 graus do Alan Moore, é extremamente rápido e econômico nos roteiros. Ele decompõe os quadros da página, diz o que cada quadro deve enfatizar e deixa os diálogos prontos. E só. Temas, ênfases, a estética da série, imagino eu, já tinham sido discutidas de antemão com o artista, John Cassaday. E quem decide quadriculação, ângulo, enquadramentos, é o Cassaday. O roteiro é muito enxuto.
Os diálogos também. Inclusive fiquei matutando sobre a dificuldade de fazer uma boa tradução dos diálogos enxutos, sem gordura e pontiagudos do Ellis. Difícil conseguir a mesma estética no português.
Eu já tinha traduzido um roteiro dele: o de PLANETARY/BATMAN, que saiu em uma edição especial em 2015. PLANETARY/BATMAN também estará no Omnibus (mas acho que sem o roteiro), assim como PLANETARY/AUTHORITY e PLANETARY/LIGA DA JUSTIÇA, os únicos capítulos de PLANETARY que eu traduzi.
Não esqueci de THROUGH THE LOOKING GLASS. Pelo contrário: terminei a primeira revisão, fiz os poeminhas que faltaram e, jogado nas cordas, sangue escorrendo do supercílio, gritando “ADRIIIIAAAAAN”, traduzi o poema de encerramento. Que não tem só rimas, mas é um danado de um acróstico: cada frase tem que começar com as letras que formam ALICE PLEASANCE LIDDELL. Lewis Carroll se sacudiu no túmulo de tão xingado.
Comecei a última revisão, a de fluência, e estou terminando. Falta só um capítulo, o último. Quem sabe hoje? Quem sabe eu começo a planilha de dezembro no meu Excel sem nenhuma menção a Alice pela primeira vez desde… junho?
(Sim, hoje é 1 de dezembro. Mas como esta semana foi mais novembro do que dezembro, só começo minha planilha de trabalhos de dezembro na semana que vem. (E se alguém se importa com esse nível de detalhe sobre como é meu trabalho, me avise que eu conto outros.))
Acabei a primeira fase do PROJETO SICLOS. Faltam duas revisões.
Fiz as duas revisões e entreguei o PROJETO ÚMERO. Tive a ajuda inesperada da minha maior crítica do universo: Olivia Assis, 12 anos.
Traduzi 68 páginas de um quadrinho derivado de SANDMAN, que eu estava procrastinando para não começar. PROJETO PLATH. Faltam umas 30 páginas para terminar a primeira fase. Com sorte termino hoje também.
E no domingo passado entrou no ar um episódio dos muito bons do Notas dos Tradutores: “Tradutores no Espectro”, sobre as características de quem trabalha com tradução e tem diagnóstico que se encaixa no Transtorno do Espectro Autista. Não é meu caso, apesar de eu me identificar com algumas coisas. Você ouve aqui.
Os links abaixo são de trabalhos meus que serão lançados em breve. Comprar pelos links da Amazon me rende uns caraminguás. Se puder, use os links.
em dezembro
KULL: A ERA CLÁSSICA (OMNIBUS), Roy Thomas, Berni Wrightson, Marie Severin, John Severin, Doug Moench, John Bolton, Chuck Dixon, Dale Eaglesham e grande elenco, panini
SANDMAN APRESENTA VOL. 7: BAST & O CORÍNTIO, Caitlín R. Kiernan, Joe Bennett, Darko Macan, Danijel Zezelj, panini
A BRIGADA DOS ENCAPOTADOS, K.W. Jeter, John K. Snyder III, Dave Louapre, Dan Sweetman, Alisa Kwitney, Guy Davis, John Ney Rieber, John Ridgway, panini
CONAN, O BÁRBARO: A ERA CLÁSSICA VOL. 7, James Owsley, John Buscema, Val Semeiks e mais, panini
TERRA LIVRE: UM CONTO DA CRUZADA DAS CRIANÇAS, Neil Gaiman, Chris Bachalo, Alisa Kwitney, Jamie Delano, Peter Snejbjerg, Toby Litt, Peter Gross e mais, panini
SANDMAN APRESENTA VOL. 8: TEATRO DA MEIA-NOITE, Neil Gaiman, Matt Wagner, Teddy Kristiansen e outros, panini [metade do volume tem outras HQs por outros tradutores]
em janeiro
CONAN, O BÁRBARO 1, Jim Zub, Roberto De La Torre, José Villarubia, Dean White, panini
NOVEMBRO VOL. 4, Matt Fraction, Elsa Charretier, Matt Hollingsworth, risco [em campanha no catarse!]
PLANETARY OMNIBUS, Warren Ellis, John Cassaday, Laura Depuy e outros, panini [só traduzi algumas histórias e os extras!]
vem aí
SHORTCOMINGS, Adrian Tomine, nemo
NUNCA ME ESQUEÇAS, Alix Garin, moby dick
VOLEUSE, Lucie Bryon, risco
HOW TO e WHAT IF 2, Randall Munroe, companhia das letras
CHEW VOL. 4, John Layman e Rob Guillory, devir
KRAZY & IGNATZ VOL. 2: 1919-1921, George Herriman, skript
COMIC BOOKS INCORPORATED, Shawna Kidman
ALICE NO PAÍS DAS MARAVILHAS, Lewis Carroll
mais BONE de Jeff Smith (e amigos), todavia
+ Adrian Tomine
+ Tom Scioli
+ Tom Gauld
+ Ray Bradbury
+ Shaun Tan
+ Will Eisner
+ Lore Olympus
+ Emma Orczy
+ Lúcifer
+ Agatha Christie
+ Jillian Tamaki/Mariko Tamaki
+ Guilherme Karsten
Todas as minhas traduções: ericoassis.com.br
De THE SECOND FAKE DEATH OF EDDIE CAMPBELL, de Eddie Campbell. [kindle]
Tinha lido essa página/tira há muitos anos, no site do Campbell, e desde então sonho com o dia em que serei empty-nester.
Mais uma de THE SECOND FAKE DEATH OF EDDIE CAMPBELL. Do Eddie Campbell. [kindle]
De THREE ROCKS: THE STORY OF ERNIE BUSHMILLER, de Bill Griffith, p. 223. [kindle]
Terminei de ler. Essa sequência vale tudo.
Do Moebius. Vi aqui.
LLOYD LLEWELLYN n. 4, p. 1, de Dan Clowes.
Estou lendo a primeira série do Clowes. Bem fraquinha, até agora.
LOVE EVERLASTING n. 7, p. 9. Tom King, Elsa Charretier, Matt Hollingsworth, Clayton Cowles, image. [kindle]
ESTÁ TUDO BEM vol. 1, Mike Birchall (trad. Érico Assis), suma, p. 94-96 [amazon]
Esta semana recebi pela segunda vez os pagamentos mensais de vocês que decidiram contribuir com a newsletter. São poucos, mas têm um significado maior que qualquer moedinha que eu recebo por aí - pois vocês pagam diretamente a mim, apenas pelo que eu escrevo, sem obrigação nenhuma. A sensação é muito melhor.
Como você faz para mudar sua assinatura grátis para a paga? Obrigado pela pergunta. Se você quiser e puder, paga R$ 12 por mês ou R$ 120 por ano para apoiar a continuidade da newsletter. É só clicar abaixo:
Obrigado a quem já contribuiu, obrigado a todos que assinam e obrigado por virar páginas comigo.
Érico, sou uma tradutora em início de carreira e quero dizer que esta news foi uma AULA!
Eu passaria dias lendo (e estudando) estratégias como essas.
"E se alguém se importa com esse nível de detalhe sobre como é meu trabalho, me avise que eu conto outros."
Conte mais, por favor! :D
Ainda não li toda a news. Li apenas o texto de Está Tudo Bem e resolvi vir comentar mesmo assim para não perder o clima. Delícia de texto, Érico. Que movimento. Quanta informação maravilhosa dos bastidores. Um texto amigável que não solta a mão do leitor em momento algum. Adoro seus textos. Muita personalidade e muito movimento. 👏🏻