Que texto bonito e que linda iniciativa. Tenho pensado muito nos meus livros depois que eu não estiver mais aqui e ler essa newsletter foi muito significativo pra mim.
É muito satisfatório (e cômodo) ler um texto que descreve aquela sensação que você tem mas que não tinha conseguido colocar em palavras.
Bom saber que não sou só eu que tem prazer em organizar a coleção. Eu fico numa paz. Nessa hora, um espaço dedicado como o seu é vantajoso: aqui, no meio da arrumação, sinto um certo desespero da minha esposa ao olhar o ambiente.
Nova seguidora oficial de seus textos! E que prazer poder contribuir para o jornalismo em quadrinhos brasileiro de uma pessoa que admiro muito o trabalho há anos mas nunca havia parado pra procurar onde escrevia com regularidade. Cá estou finalmente. Ler sobre a história de uma coleção me traz memórias e também conforto em saber que existem outros colecionadores não colecionadores como eu. Parabéns pela iniciativa e que mais gibitecas surjam pelo Brasil!
Oí Érico. Mismo se eu não ter uma coleção de gibis tão grande como a sua, bem que me identifiquei com o texto. E é uma razão, alem do acréscimo dos custos gerais de importação e assim, que agora estou preferindo as versões digitais de gibis — mesmo se eu não lembro que as tenho por aí nem vai destacar numa estante, triste isso 🥲 faz alguns dias vendi um lote de 50-60 livros a um cara de um sebo que veio a minha casa mais mas a preço quase simbólico porque eu sei que não vou recuperar o dinheiro que gastei de verdade neles… mas não tinha mais espaço para livro em casa. As vezes acho se uma instituição como a Alliance Française vai se importar com o monte de gibis em francês que tenho, rs… mas tenho sim a minha seleção de livros “ilha deserta”que nem penso vender nunca por o significado que eles tem pra mim. Até acho fazer jeito faraó, me enterrar com eles, kkkk 🤪 Bom, uma grande saudação 🙂
Me identifiquei demais não só com a sensação de não ter personalidade de colecionador como também toda a trajetória, desde a compra dos formatinhos até os encadernados gringos na época de baixa do dólar (e excelente ideia da gibiteca, melhor destino mesmo, já doei alguns dos meus pra uma aqui no Rio, mas complicado me desapegar)
Tinha lido antes, mas acabei não comentando porque, bom... mudança de médico e talz.
Espero te rever esse ano na CCXP. Vou dar uma chegada por lá. Se precisar de guarita, já sabe.
***
Bom, a ideia de montar uma Gibiteca com a tua coleção foi a mais acertada.
Se bem que infelizmente os projetos nas Federais as vezes patinam, as vezes andam a passo de tartaruga paraplégica... mas ainda é a melhor alternativa.
Vou falar algo mais triste que polêmico: é de se pensar duas vezes antes de doar para qualquer Gibiteca no RS que não seja a citada Gibiteca Estadual.
Eu montei uma Gibiteca na Biblioteca Municipal (que não tinha esse status, uma vez que uma Gibiteca não é só um acervo), mas ela foi destruída pela enchente e a enchente vai voltar, assim como seus responsáveis devem ganhar mais dinheiro e mais votos, emsmo tendo destruído o RS. Então, quando pensar em doar parte do teu acervo, pense nessas questões. Ou venda, ou presenteie seus amigos. Sério!
***
Por fim, como pude experimentar quase literalmente, o que importa é LER e ler com prazer.
Guardar, bookplates, coleções e toda essa merda bla bla... é quase um exagero.
No final da vida, RARAMENTE é algo de bom que fica para algum interessado. O que vale é a saudade e os bons momentos com os amigos.
***
No mais, não vejo a hora de ler algumas coisas que tu traduziu. Já estou comprando. Lamento dizer, mas tu virou um "influenciador".. XD
Parece que você desatou um nó que eu tinha na minha cabeça quando pensava sobre coleção. Concordo com tudo que você disse, mas não conseguia chegar nessa linha de pensamento. Já vendi boa parte da minha coleção, foi trabalhoso e o dinheiro sumiu na próxima fatura do cartão.
Parabéns pela iniciativa de encontrar um lugar em que sua coleção será valorizada e onde vão ser criados novos leitores. Imagino que encontrar algo assim pode ter sido até mais trabalhoso do que vender, mas com certeza valeu muito mais a pena.
Tenho pensado o mesmo sobre minha coleção. E vender realmente é um saco, nunca vão pagar pela nostalgia.
Vender te faz entrar nuns becos que tu não entraria de jeito nenhum. Faço porque preciso, não recomendo.
Que texto bonito e que linda iniciativa. Tenho pensado muito nos meus livros depois que eu não estiver mais aqui e ler essa newsletter foi muito significativo pra mim.
Obrigado, Danielle. Não quis assustar, mas é isso: em algum momento a gente da vida a gente tem que pensar no que vai deixar.
É muito satisfatório (e cômodo) ler um texto que descreve aquela sensação que você tem mas que não tinha conseguido colocar em palavras.
Bom saber que não sou só eu que tem prazer em organizar a coleção. Eu fico numa paz. Nessa hora, um espaço dedicado como o seu é vantajoso: aqui, no meio da arrumação, sinto um certo desespero da minha esposa ao olhar o ambiente.
Se você e a coleção ainda estão em casa, tenho certeza que ela entende ;)
A minha entende e apoia, mas tudo tem limite. E eu me julgo mais do que ela.
Nova seguidora oficial de seus textos! E que prazer poder contribuir para o jornalismo em quadrinhos brasileiro de uma pessoa que admiro muito o trabalho há anos mas nunca havia parado pra procurar onde escrevia com regularidade. Cá estou finalmente. Ler sobre a história de uma coleção me traz memórias e também conforto em saber que existem outros colecionadores não colecionadores como eu. Parabéns pela iniciativa e que mais gibitecas surjam pelo Brasil!
Obrigado, Riga! E bem-vinda ;)
Oí Érico. Mismo se eu não ter uma coleção de gibis tão grande como a sua, bem que me identifiquei com o texto. E é uma razão, alem do acréscimo dos custos gerais de importação e assim, que agora estou preferindo as versões digitais de gibis — mesmo se eu não lembro que as tenho por aí nem vai destacar numa estante, triste isso 🥲 faz alguns dias vendi um lote de 50-60 livros a um cara de um sebo que veio a minha casa mais mas a preço quase simbólico porque eu sei que não vou recuperar o dinheiro que gastei de verdade neles… mas não tinha mais espaço para livro em casa. As vezes acho se uma instituição como a Alliance Française vai se importar com o monte de gibis em francês que tenho, rs… mas tenho sim a minha seleção de livros “ilha deserta”que nem penso vender nunca por o significado que eles tem pra mim. Até acho fazer jeito faraó, me enterrar com eles, kkkk 🤪 Bom, uma grande saudação 🙂
Essa do Gato eu adivinhei! Foi sopa!
Entendedores entendem ;)
Me identifiquei demais não só com a sensação de não ter personalidade de colecionador como também toda a trajetória, desde a compra dos formatinhos até os encadernados gringos na época de baixa do dólar (e excelente ideia da gibiteca, melhor destino mesmo, já doei alguns dos meus pra uma aqui no Rio, mas complicado me desapegar)
Tinha lido antes, mas acabei não comentando porque, bom... mudança de médico e talz.
Espero te rever esse ano na CCXP. Vou dar uma chegada por lá. Se precisar de guarita, já sabe.
***
Bom, a ideia de montar uma Gibiteca com a tua coleção foi a mais acertada.
Se bem que infelizmente os projetos nas Federais as vezes patinam, as vezes andam a passo de tartaruga paraplégica... mas ainda é a melhor alternativa.
Vou falar algo mais triste que polêmico: é de se pensar duas vezes antes de doar para qualquer Gibiteca no RS que não seja a citada Gibiteca Estadual.
Eu montei uma Gibiteca na Biblioteca Municipal (que não tinha esse status, uma vez que uma Gibiteca não é só um acervo), mas ela foi destruída pela enchente e a enchente vai voltar, assim como seus responsáveis devem ganhar mais dinheiro e mais votos, emsmo tendo destruído o RS. Então, quando pensar em doar parte do teu acervo, pense nessas questões. Ou venda, ou presenteie seus amigos. Sério!
***
Por fim, como pude experimentar quase literalmente, o que importa é LER e ler com prazer.
Guardar, bookplates, coleções e toda essa merda bla bla... é quase um exagero.
No final da vida, RARAMENTE é algo de bom que fica para algum interessado. O que vale é a saudade e os bons momentos com os amigos.
***
No mais, não vejo a hora de ler algumas coisas que tu traduziu. Já estou comprando. Lamento dizer, mas tu virou um "influenciador".. XD
Abração!
Parece que você desatou um nó que eu tinha na minha cabeça quando pensava sobre coleção. Concordo com tudo que você disse, mas não conseguia chegar nessa linha de pensamento. Já vendi boa parte da minha coleção, foi trabalhoso e o dinheiro sumiu na próxima fatura do cartão.
Parabéns pela iniciativa de encontrar um lugar em que sua coleção será valorizada e onde vão ser criados novos leitores. Imagino que encontrar algo assim pode ter sido até mais trabalhoso do que vender, mas com certeza valeu muito mais a pena.
Mais de noventa por cento dos meus quadrinhos são de não lidos.
Eu vendo antes de ler. A pessoa escolhe, eu leio e envio. Mesmo assim a casa está tomada de gibis. E tem um pouco na minha irmã.
Ai, Luiz. E fazer assim funciona pra ti?
Olha, depois que vendi Sandman, que é meu quadrinho do coração, ficou bem mais fácil.
Tem funcionado. A vantagem é não ficar muito tempo decidindo qual quadrinho vou ler. Porque sempre tenho que ler alguns pra enviar pra quem pediu.