KULL, O DESTRUIDOR: A ERA CLÁSSICA - também conhecido como KULLZÃO VOL. 2 - páginas 506-507: arraias voadoras roxas (ou marrons, nas cores originais), com as fuças de filhas do Pato Donald com uma lampreia, começam a atacar a torre da Atlântida que Kull e seus soldados precisam defender. Um destacamento de arqueiros lança uma nuvem de flechas contra os bichos. Não adianta: as flechas se quebram como gravetos. Os bichos são fortes e continuam voando na direção de Kull e sua tropa.
Está tudo bem evidente no desenho de Ed Hannigan com Alfredo Alcala, cores da grande Marie Severin. Mas é um gibi de 1976, então os recordatórios têm que dizer o que o desenho mostra:
ELAS CHEGAM EM UM ENXAME DENSO, CRIATURAS INFERNAIS QUE TAPAM O POUCO DA LUZ DO DIA QUE SOBROU E, AO CHEGAR NA CIDADE MURADA, PENDEM PARA BAIXO…
[KULL:] AGORA, ARQUEIROS… DISPARAR!
AS FLECHAS RASGAM O CÉU, COMO GRANIZO NO VENTO EM UM MUNDO DE CABEÇA PARA BAIXO!
ALGUMAS ATÉ ENCONTRAM SEUS BIZARROS ALVOS…
…MAS, CONDIZENTES COM AS ÚLTIMAS TRÊS NOITES…
…COM POUCA EFICÁCIA.
Um dos soldados de Kull berra:
KULL… AS ASAS SÃO MUITO FORTES!
ESTÃO RASGANDO NOSSAS FILEIRAS…
SIM! E AS ESTACAS… DE ÁRVORES INTEIRAS… SE QUEBRAM COMO GRAVETOS!
ELAS VÃO INVADIR A CIDADE!!
E Kull, se preparando pra enfiar a espada em uma das arraias voadoras roxas ou marrons com boca de Pato Donald/lampreia, critica o soldado, o roteirista, o editor e quem mais tiver botado aquele excesso de balões:
QUANDO EU PRECISAR DE OUTROS OLHOS…
…PARA DESCREVER O QUE JÁ ESTÁ EM CIMA DE MIM, TOLOS…
…AÍ SERÁ A HORA QUE EU MEREÇO MORRER!
Foi o editor
que me convidou para traduzir o quinto Omnibus de CONAN – ou CONAN, O BÁRBARO: A ERA CLÁSSICA vol. 5 – em junho de 2022. Era o maior omnibus da série até ali: 1048 páginas. Que continham 33 edições de CONAN THE BARBARIAN, mais dois anuais, a graphic novel CONAN DAS ILHAS e um WHAT IF de Conan encontrando Thor.Topei. Vamos lá. Foram dois meses de Conan.
Veio CONAN, O BÁRBARO: A ERA CLÁSSICA vol. 6 – menor, 672 páginas. Mas nesse o Diogo também me confiou as extras: textos de introdução, entrevistas com autores, anúncios internos de Conan nos gibis da Marvel e um informe contábil que a editora tinha que apresentar ao Serviço Postal dos EUA declarando os números de circulação das revistas:
10. EXTENSÃO E NATUREZA DA CIRCULAÇÃO.
A. Número Total de Exemplares Impressos (tiragem líquida): Número médio de exemplares de cada edição nos últimos 12 meses: 375.362. Da última edição até data do depósito: 314.481.
Depois, CONAN, O BÁRBARO: A ERA CLÁSSICA vol. 7: 680 páginas. Nos extras: o fanzine THE HYBORIAN REPORT, produzido por Conan-maníacos no auge da Conan-mania pós filmes do Schwarzenegger, meados dos anos 1980.
Depois, CONAN, O BÁRBARO: A ERA CLÁSSICA vol. 8: 624 páginas. Oitenta e nove páginas de extras, com mais HYBORIAN REPORT e o OFFICIAL HANDBOOK OF THE CONAN UNIVERSE, do qual já reclamei na virapágina 034. Foi nesse Omnibus que eu tive que pedir água: quando apareceram quatro páginas de fanfic no HYBORIAN REPORT, perguntei se podiam ficar com outro tradutor. Ficaram.
E CONAN, O BÁRBARO: A ERA CLÁSSICA vol. 9: 672 páginas. Quase sem extras.
Até aqui, 3696 páginas de Conan.
Nesse meio tempo, Diogo também me convidou para assumir a tradução da nova série de Conan, a versão mais nova do bárbaro. Bimestral, cinquenta páginas por edição, dois textinhos de extra em cada uma. Já entreguei oito: mais 400 páginas.
Também a nova versão de ESPADA SELVAGEM DE CONAN. A primeira tinha 80 páginas com vários textos de extras, inclusive um conto do Jim Zub. A segunda foi mais magrinha. Total: 144 páginas.
Também nesse meio tempo, Diogo me perguntou se eu traduziria o primo do Conan, Kull. Pensei em todas as possibilidades que iam se abrir quando eu começasse a divulgar que estou trabalhando com o Kull. É claro que eu queria botar a mão nesse Kull.
KULL: A ERA CLÁSSICA (KULLZÃO VOL. 1) tem 952 páginas. Mais de cem são extras, esmiuçando o Kull em seus detalhes literários, quadrinísticos, filosóficos, cronológicos etc.
E chegamos, enfim, a KULL, A ERA CLÁSSICA VOL. 2 (KULLZÃO VOL. 2), a dos bichos alados roxos-marrons lampreia. Oitocentas e oito páginas.
Até aqui, dois anos e meio depois do primeiro Conan-bus, traduzi exatamente 6000 páginas de Conan + Kull.
Já me encomendaram a tradução de outros três Omnibus howardianos. Um eu entrego este ano, os outros dois no início do ano que vem. Mais 2528 páginas.
Segundo aquela conta do Malcolm Gladwell, acho que até o fim do ano que vem eu somo 10 mil páginas de Conan + Kull e serei um mestre máximo na arte de traduzir gibi de bárbaro.
Em KULL, A ERA CLÁSSICA VOL. 2 (KULLZÃO vol. 2), uma novidade: Diogo pediu para eu traduzir as seções de cartas. Sim, as cartas de leitores dos anos 1970 elogiando ou detonando cada edição, e os editores da época emulando o Stan Lee para dar respostas cheias das sacadinhas. E aliterações, porque o tio Stan curtia uma aliteração.
É um passeio pela Marvel e pelos códigos entre editora e leitores da época. Montei um glossário:
Foom seeing ya = Marveloso ver vocês.
Make Mine Marvel = Mostrem Minha Marvel
Marvel Minions = Mancomunados da Marvel
Marveldom Assembled = Manada Marvel
Marveldom en Masse = Massa Marvete
Mass of Marveldom = massa dos marvetes
Merry Marvel Marching Society = Meritória e Marchante Sociedade Marvel
Mighty Marvel = Mítica Marvel
Tem também os adjetivos aliterativos para cada autor:
Dauntless Doug Moench = Destemido Doug Moench
Earnest Ernie Chan = Ornado Ernie Chan
Easy Ed Hannigan = Edificante Ed Hannigan
Miraculous Michael Ploog = Milagroso Michael Ploog
Mirthful Marie Severin = Meiga Marie Severin
Rascally Roy (Thomas) = Roy Rústico
Riotous Rick Hoberg = Ribombante Rick Hoberg
Wondrous Walt Simonson = Ubíquo Walt Simonson
Young Yong Montano = Ionizado Yong Montaño
E a tabela de siglas:
TENDE CONHECIMENTO, FIÉIS FILEIRAS MARVETES
F.F.F. (Fã Frenético Fanático) – Aquele que compra pelo menos 3 revistas Marvel por mês.
L.F.L. (Lauto Fiel Leitor) – Um vencedor do “Troféu Cata-Piolho” de inspiração divina.
E.F.D. (Escreveu, Falou e Disse) – Um fã frenético fanático que teve carta publicada.
G.D.C. (Guardião da Chama) – Aquele que recruta um novato às fileiras de fiéis da Marvel.
M.M.P. (Marvete Máximo Perene) – Aquele que possui os quatro outros títulos.
D.D.D. (Digno, Diligente e Destemido) – Título honorário concedido por dedicação à Marvel que supera a própria obrigação.
Também em KULL, A ERA CLÁSSICA VOL. 2 (KULLZÃO vol. 2), um dos extras é uma entrevista com Marie Severin que saiu na F.O.O.M., o falso-zine que a Marvel publicava. Severin, além de ser praticamente a única mulher numa indústria de homens – talvez por causa disso –, era uma grande figura. O omnibus inteiro vale por essa entrevista.
Tem um momento em que ela fala de uma paródia de MOD SQUAD que fez com Len Wein pra revista SPOOF, chamada “The Clod Squad”. Fui pesquisar e descobri que a SPOOF teve edição brasileira, a SPUFF: O LADO LOUCO DA VIDA, e que incluiu essa paródia. Virou “Os Modisquédis”. Obrigado, Guia dos Quadrinhos! Mas eu queria saber quem traduziu, que não ganhou crédito.
Severin também menciona outra paródia que lhe valeu um prêmio, mas também botou sua reputação a perigo: “Kasparzinho, o Bebê Morto Camarada”. A grande sacanagem com o Gasparzinho foi coisa de Severin e Marv Wolfman na revista CRAZY em 1974. Tem as cinco páginas aqui. É o tipo de coisa que eu não acredito que a Marvel publicava em 1974. Com certeza não publicaria em 2024.
No mesmo KULL, A ERA CLÁSSICA VOL. 2 (KULLZÃO vol. 2), página 354, na metade da original KULL THE DESTROYER n. 15 (agosto de 1974), Ridondo, o menestrel parceiro de aventuras de Kull, diz que conseguiu cortar as cordas que amarravam suas mãos usando a key de sua lute.
Lute geralmente é um alaúde. Ridondo não estava carregando instrumento nenhum naquela edição, mas às vezes anda com alaúdes (ou coisas que parecem alaúdes). Mas o que seria a key de um alaúde? Alaúdes têm corpo, braço, cordas e cravelhas. Cravelhas não têm gume pra cortar uma corda. Seria uma palheta?
Vale lembrar que as histórias de Kull se passam na Era Thuriana, época fictícia de 70 mil anos atrás, mas que tem elementos da Europa medieval (ou seja, de 69 mil anos e uns trocados depois). O fato é que a Era Thuriana tem trovadores que tocam alaúde, ou uma coisa que parece um alaúde. Com uma key com gume pra cortar cordas caso um vilão tenha amarrado você e jogado numa caverna.
Que diabos é essa key?
Perguntei para um especialista em alaúdes que, por acaso, também é mega blaster power especialista em tradução,
. Ele me respondeu:faz o menor sentido
alaúde, lute, é um termo que nego usa pra muita coisa, instrumentos chineses antigos, etc... embora historicamente e tal, devesse aparecer só depois da conquista árabe da ibéria
key..... poooooooode ser uma tarraxa, uma cravelha... mas aí não tem gume
pelo formato da coisa pode ser uma palheta também
eu iria de "plectro" pra manter cifrado pra quase todo mundo
Plectro??
nome babaca pra qualquer tipo de palheta
First attested in English 15th century, the word "plectrum" comes from Latin plectrum, itself derived from Greek πλῆκτρον (plēktron), "anything to strike with, an instrument for striking the lyre, a spear point".
Olhaí: um plectro pode ser tanto uma palheta quanto uma ponta de lança. Perfeito.
Disse que devia um hambúrguer para o Caetano. Ele:
virei vegetariano
Minha pesquisa e meu plectro, porém, se perderam nas revisões e edições de Kullzão vol. 2…
Esta semana saiu uma entrevista no Comics Beat com
, roteirista atual das histórias de Conan. O entrevistador perguntou a respeito do texto nos gibis de Conan, da narração pomposa que começou no Roy Thomas e hoje é a referência para qualquer um que escreva Conan (e Kull, também criação de Robert E. Howard).Alguns roteiristas de Conan (e Kull) até tentam se desviar do texto pomposo. Eu, como tradutor, agradeço quando se desviam, pois é o tipo de narração que leva a coisas como recordatórios que descrevem o que já está no desenho e Kull reclamando de soldados que falam o que está na sua cara. Também porque, nessas traduções, recebo por página e não por quantidade de texto.
Mas Zub deu uma resposta inteligente. Quase fez eu mudar de ideia.
Li uma entrevista com Roy Thomas em que ele fala de como entrou nessa abordagem narrativa com Conan. Ele se deu conta, lá no começo, que as páginas iam ser lotadas de gente se dilacerando com espadas. Se você usasse onomatopeia tradicional, ia ser um monte de “rasg, slash, urgh” e ia ficar chato. Ele optou pelo lirismo poético, obviamente inspirado nos contos de Robert E. Howard. Foi o que marcou a série como uma coisa fora do comum. Elevou a ação a uma coisa mais nobre, trouxe mais peso para a página. Você lê informações atmosféricas, descrições dos sons, o cheiro do sangue acobreado no ar, aí diminui o ritmo de leitura e presta mais atenção na página. O texto exemplica ou se justapõe à arte. Thomas também fazia uma coisa maravilhosa que é botar o texto a discutir os pensamentos de Conan enquanto a arte mostra violência. Entendo como algo bonito e singular em Conan.
Pra mim, os gibis que usam essa abordagem narrativa têm cara de Conan. Quando escrevi Conan na Marvel, também fiz isso, mas fui mais recatado porque achei que ia ficar datado ou brega. Mas, quanto mais fiz assim, mais eu percebi o quanto gostava. Não fica datado - fica atemporal. Não acho que deva ser uma coisa de todo gibi, pois tem muita série que vive de ter esse sabor contemporâneo. Mas Conan se passa na Era Hiboriana. Ele não precisa ser contemporâneo. É fantasia. Quando eu leio aquela história, eu quero viver aquela época. Com essa segunda chance de relançar a série na Titan, pude fazer um planejamento mais cuidadoso: como apresentar esse material? Qual é a sensação que ele tem que passar?
Foi assim que eu reli os contos de Howard. Claro que eu já tinha lido, mas nunca tinha entrado até a medula, analisado as opções que Howard fez. Foi uma oportunidade única, e o pessoal da Heroic Signatures apostou em mim, acreditou em mim, o que me botou uma pressão, mas uma pressão boa. Fiquei marinando naquele material, lendo os contos com um caderno do lado. Anotei as frases de Howard analisando o compasso, o vocabulário, o lirismo, a gravitas. Aquilo ali é a fonte, é assim que Conan fala, é assim que ele é descrito, é assim que ele se movimenta. Usando aquilo e meus gibis preferidos do cimério, eu montei meu léxico próprio, para sentar na frente do teclado e sentir essa coisa pomposa e bombástica rolando no cérebro. Assim que eu recebi as primeiras artes do Roberto [de la Torre], e tive que fazer o texto, foi como o soar das trombetas. É nesse nível que dá pra chegar. Ninguém vai achar que é floreio inútil quando você sobrepõe a uma arte absurda. Quando recebemos a primeira versão com os balões, a reação foi: ‘Puta que pariu.’ Era um negócio primordial, uma cápsula do tempo, só que com meu nome. Chegamos numa coisa essencial nessas histórias, e tudo que eu queria era manter o embalo.
Às vezes é difícil. Eu termino o roteiro de uma página, sei que não ficou legal, preciso voltar, voltar e voltar até que funcione. Tem vezes que eu mando os textos para o editor, ele manda de volta e eu me resolvo com aquilo até ficar bom. Mas tem outras vezes em que eu saio do escritório, desço pra jantar, minha esposa me olha e pergunta: “Você precisa voltar pro escritório?” E eu respondo: “Assim que eu terminar de comer, eu tenho que voltar direto, porque tem relâmpagos crepitando naquele teclado e eu não posso perder.”
Quando as palavras e as imagens se unem, é um pico de adrenalina – exatamente o que se espera que seja. Nem toda página é assim, mas parece que acontece com mais frequência do que em outras séries em que eu já trabalhei, e parece que os leitores gostam. Já superei o nervosismo que eu tinha, me libertei das amarras de fazer os personagens falarem como se fosse 2024. Conan tem que ter voz de Conan. Se a gente fizer direito, vai ser atemporal.
Minha mensagem quando entreguei a tradução de KULL, O SELVAGEM: A ERA CLÁSSICA (KULLZÃO vol. 1) à editora:
A todos que vão meter os dedos neste Kull:
Para não sentirem que tomaram tanto no Kull ao aceitar este Omnibus, aviso que as primeiras 200 páginas, mais ou menos, são de discípulos do Roy Thomas que ganhavam por palavra, imagino eu, e encheram o Kull de dinheiro. Depois dali, até onde já fiz, a coisa muda de figura e as HQs não precisam do recordatório dizendo que a coroa entrou no Kull quando já temos o desenho da coroa entrando no Kull.
Desejo boa sorte nesta guerra por uma edição digna da Valúsia. O Kull está nas suas mãos!
Nossa pasta chama-se ANAIS DO KULL.
Uma seleta de tuítes:
400 páginas são de Roy Thomas descrevendo como Kull maneja a espada enquanto o desenho mostra como Kull maneja a espada. Há quem goste. Para tradutor, é um terror. Tem mais 200 páginas de Doug Moench e outros que bebem no Kull do Roy Thomas.
Se eu tivesse que apontar uma tradução deste ano que me deixou tenso, inseguro, sem saber se eu ia conseguir acabar, eu colocaria o dedo no KULL e gritaria.
Não deixe os cabelos do Joe Sacco enrolar com os do Kull.
Eu adoro meu trabalho.
A última edição de CONAN, O BÁRBARO em lojas, a número 5, traz um encontro entre Conan e Kull. Conan viajou pra Era Thuriana e os dois bárbaros se juntam numa jornada para descobrir a fonte do mal que está atacando a Valúsia.
Eles chegam numa região afastada, onde encontram…
…UM VASTO ORIFÍCIO DA DEVASTAÇÃO…
…UM ABISMO GRITANTE QUE LEVA ÀS PROFUNDEZAS DAS TREVAS ETERNAS.
Conan e Kull encontram um cu gigante. Eu tenho o melhor trabalho do mundo.
Esta semana, estou concentrado em terminar duas traduções: o PROJETO RETO, da qual traduzi 149 páginas e revisei 142, e o PROJETO BEVERLY HILLS, que está na revisão final e andou 85 laudas. Não terminei nenhuma, mas acho que termino as duas na semana que vem.
Traduzi 37 páginas de CRUMB: A CARTOONIST’S LIFE. É um trabalho de formiguinha.
A 451 encomendou uma resenha. Já li o quadrinho, fiz minhas anotações e tenho que escrever hoje.
Traduzi uma resposta do
pro Vinicius 2Quadrinhos:Escrevi o Lançamentos da Semana n. 27:
E gravamos um Notas dos Tradutores com convidados especiais, para falar de Sedução. Sai no domingo.
Os links abaixo são de trabalhos meus que foram lançados há pouco tempo ou serão lançados em breve. Comprar pelos links da Amazon me rende uns caraminguás. Se puder, use os links. As datas podem mudar a qualquer momento e eu não tenho nada a ver com isso.
agora, no Catarse:
A ESTRANHA MORTE DE ALEX RAYMOND - CAMPANHA ESTENDIDA (LATE PLEDGE), Dave Sim e Carson Grubaugh, go!!! comics
em dezembro
JOE HILL DARK COLLECTION VOL. 2, Joe Hill, Jason Ciaramella, Vic Malhotra, Nat Jones Charles, Paul Wilson III, darkside
CONAN, O BÁRBARO 5, Jim Zub e Roberto de la Torre, panini
A ESPADA SELVAGEM DE CONAN 1, John Arcudi, Max von Fafner, Jim Zub, Patrick Zircher, Robert E. Howard, Roy Thomas, panini
OS INVISÍVEIS EDIÇÃO DE LUXO vol. 3, Grant Morrison, Phil Jimenez e vários, panini
LOBO OMNIBUS VOL. 1, Keith Giffen, Alan Grant, Val Semeiks, Martin Emond e outros, panini [traduzi um terço do omnibus]
em janeiro
O PRIMEIRO GATO NO ESPAÇO E A SOPA DA PERDIÇÃO, Mac Barnett e Shawn Harris, baião
A BATATA FOLGADA, Jory John e Pete Oswald, harperkids
PATRULHA DO DESTINO POR RACHEL POLLACK - EDIÇÃO DE LUXO VOL. 1, Rachel Pollack, Richard Case, Scot Eaton, Linda Medley e vários, panini
CONAN, O BÁRBARO 6, Jim Zub e Roberto de la Torre, panini
A ESPADA SELVAGEM DE CONAN 2, Jim Zub, Richard Case, Patrick Zircher, panini
CONAN, O BÁRBARO: A ERA CLÁSSICA vol. 8, James Owsley, Val Semeiks, Geof Isherwood e outros, panini
CONAN, O BÁRBARO: A ERA CLÁSSICA VOL. 9, Val Semeiks, Michael Higgins, Ron Lim e outros, panini
STRANGER THINGS E DUNGEONS & DRAGONS, Jody Houser, Jim Zub, Diego Galindo e Msassyk, panini
STRANGER THINGS: HOLIDAY SPECIALS, vários autores, panini
em fevereiro
CONAN, O BÁRBARO 7, Jim Zub e Doug Braithwaite, panini
Essa é a tradução que eu identifiquei em algum momento por aqui como PROJETO FRITAS. Sai em janeiro. Tem só 40 páginas, mas com uns desafios de tradução sensacionais, que acho que vão render uma edição inteira da virapágina mais pra frente. [amazon]
vem aí
HOW TO e WHAT IF 2, Randall Munroe, companhia das letras
KRAZY & IGNATZ VOL. 2: 1919-1921, George Herriman, skript
SAPIENS VOL. 3, David Vandermeulen e Daniel Casanave, quadrinhos na cia.
FEEDING GHOSTS, Tessa Hulls, quadrinhos na cia.
mais BONE de Jeff Smith (e amigos), todavia
COMIC BOOKS INCORPORATED, Shawna Kidman
ALICE NO PAÍS DAS MARAVILHAS e ATRAVÉS DO ESPELHO, Lewis Carroll
+ Adrian Tomine, Dan Clowes, Shaun Tan, Will Eisner, Mike Birchall, Lucie Bryon, James Tynion IV, Becky Cloonan
+ Gato Pete, Lore Olympus, Conan, Lúcifer, Sonic
etc. etc. etc.
Todas as minhas traduções: ericoassis.com.br
Assistiu AINDA ESTOU AQUI? Eu assisti na semana passada. Passei o tempo todo lembrando de O ABISMO DO ESQUECIMENTO. Outra ditadura, outro país, só um pouquinho mais avançado que o nosso nessa discussão sobre mortos sem descanso e sobre os que ficam.
Resenhei aqui:
Melhor quadrinho de 2024? Talvez. Tenho que fazer minha lista.
Teve lançamento/exposição de PRIMEIRO LONDRES, DEPOIS PELOTAS aqui em Pelotas. Escrevi uns parágrafos para a orelha.
Não sei direito onde se compra, mas dá para entrar em contato com os autores via Instagram.
SHAZAM n. 18, capa de Javier Pulido.
ABSOLUTE SUPERMAN n. 2, página 1: Jason Aaron, Rafa Sandoval, Ulises Arreola, Becca Carey.
Em 2024, como você diz que o Superman é um super-homem?
No colégio, ele não usava ChatGPT.
Eduardo Brandão, o brilhante tradutor de TINTIM, faleceu no dia 5 de dezembro.
Meu nome é Érico Assis. Sou jornalista e tradutor. Escrevo profissionalmente sobre quadrinhos desde 2000, traduzo profissionalmente desde 2009. Sou um dos criadores do podcast Notas dos Tradutores, colaboro com o canal de YouTube 2Quadrinhos e com o programa Brasil em Quadrinhos do Ministério das Relações Exteriores. Dou cursos de tradução na LabPub. E escrevo esta nius.
Publiquei dois livros: BALÕES DE PENSAMENTO 1 e 2, disponíveis em formato digital e físico na Amazon.
Tem mais informações no meu website ericoassis.com.br.
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O Projeto Reto seria um prelúdio do Kull?