069: SUPERPÁGINAS
superman: gerações e funeral em smallville | pixo zumbi | minha semana | capitalismo
Segurei uma lágrima. Assisti de novo, os olhos encheram, tive que segurar de novo. E olha que eu nem gosto de cachorro.
É o trailer, ou melhor, o teaser do filme do Superman. Apareceu ontem de manhã, foi o assunto do dia na minha bolha. Sou velho e sei que um trailer – teaser – legal não quer dizer um filme bom. Mas também sou velho a ponto de me contentar com um trailer. Um teaser.
Não preciso do filme. Aqueles dois minutos já construíram um filme na minha cabeça e esse filme me basta.
O que acho que me pegou foram aqueles dois planos – dois, três segundos – do Clark com o pai. Tem um quadrinho do Super ali, um dos importantes. Que já aparece no filme que o teaser botou na minha cabeça. Talvez esteja no filme de verdade. Talvez dois quadrinhos do Super.
Tem a ver com o que dá pra fazer nos quadrinhos e o que dá pra fazer no cinema. E o que não dá pra fazer em um e dá pra fazer no outro.
Tem a ver com um papo que eu ouvi esse ano e ainda está alugando uma salinha na minha cabeça: de que o cinema é melhor que os quadrinhos quando você quer transmitir emoção, e que os quadrinhos são melhores em outras coisas.
“Gerações” é o melhor quadrinho do Superman dos últimos quinze anos. Tem só oito páginas. Escritas, desenhadas, coloridas e letreiradas por um cara chamado Daniel Warren Johnson. Tem só duas cores, vermelho e azul, porque fazia parte de uma antologia com histórias que só usam essas duas cores.
A história começa em uma igreja. Jonathan Kent, o pai adotivo de Clark Kent/Superman, veio conversar com o pastor. Jonathan acabou de adotar o bebê Clark, o que veio de outro planeta, e diz que está com dúvidas. Como se cria um filho?
“Eu sou um velhocaipira numa cidadezinha das grotas. O que eu posso dar pra ele?”
O pastor cita a Bíblia. Mateus 3:17: “Este é o meu filho amado, em quem me comprazo.” Em outra tradução, “…de quem me agrado”. O pastor traduz de um terceiro jeito: “Este é meu filho, que eu amo. Que me dá orgulho.”
E transforma numa recomendação para o recém-pai: “Seu menino tem que saber que é isso que você pensa. O resto se ajeita.”
Jonathan Kent pensa um quadro. Agradece ao pastor em outro. Volta pra casa. Olha seu menino no berço. Tira ele dali, dá um abraço. E cochicha no ouvido da criança:
“Você é especial.”
Seguem duas páginas de Jonathan e Clark crescendo juntos. Jonathan repete ao filho:
“Eu te amo.”
“Você me dá orgulho.”
“Você é especial.”
“Eu te amo.”
“Você me dá orgulho.”
“Você é especial.”
“Eu te amo.”
“Você me dá orgulho.”
Na página seguinte, Jonathan morreu.
Uma das frases repete na cabeça de Clark: “Você me dá orgulho.”
Não fica só uma frase. Como se vê nas duas páginas finais, Clark, agora Superman, salva gente, conversa com crianças, ajuda moradores de rua, fala com a humanidade deprimida na pandemia (porque o gibi saiu durante a pandemia). Ele repete:
“Você é especial.”
“Eu amo vocês.”
“Vocês me dão orgulho.”
“Vocês são especiais.”
E, na última página, Superman sai voando da Terra, se afasta até que enxerga o planeta inteiro. E diz ao planeta:
“Eu amo vocês.”
“Vocês me dão orgulho.”
São oito páginas e poucos balões – balões repetidos – que resumem um dos pontos chave do Superman: ele ama a humanidade porque foi assim que o pai lhe ensinou. É um quadrinho sobre como uma criação amorosa passa esse amor adiante. E quando se tem um homem que pode tudo, um super-homem, esse amor salva o mundo.
Tem uma frase de fã que circulou faz um tempo nas redes. Parafraseando, é uma coisa tipo “o Superman não é super porque tem superpoderes; ele é super porque pode fazer o que ele quiser e decidiu ajudar o mundo”.
Por quê? Por causa do jeito como ele foi criado. O que “Gerações” explica naquelas oito páginas e poucos balões.
Isso não está no filme do Superman na minha cabeça. Nem acho que vai estar no filme de verdade. “Gerações” funciona muito bem como um quadrinho. Não precisa de adaptação. Leia o quadrinho.
Sim, dá para fazer isso no cinema. Aquelas páginas de quatro quadros, aquelas em que Jonathan diz às frases ao filho ou em que Superman diz as frases à humanidade podem virar o que os gringos chamam de “montage” – cortes rápidos, de cena em cena, para compor uma evolução ou mostrar ações em paralelo.
Mas quadrinhos têm seus recursos que são só dos quadrinhos. Essas “montages” não são sucessões, são quadros na mesma página, existem ao mesmo tempo, compõem uma enunciação que é a página. É a tal da justaposição do Scott McCloud.
Tem variação de tamanho dos quadros. Como naquela última página, de um grande quadro do Super diante da Terra, cabeçalhado e sublinhado por dois quadros-faixa – que também estão ali todos ao mesmo tempo, mas que montam uma narrativa quando você resolve ler na ordem. O tamanho diz o que é mais importante.
Antes de tudo isso, a principal diferença entre quadrinho e cinema é que, no quadrinho, quem controla o tempo é quem lê: você. Além de compor a narrativa seguindo aqueles quadradinhos, é você que decide o tempo que vai parar em cada quadro, quanto tempo existe naquele quadro, quanto tempo existe entre os quadros. É você que pode, inclusive, voltar o olho pra um quadro “anterior”, ou voltar páginas, reler, se demorar no ponto que quiser, acelerar no ponto que quiser. Sem usar o controle remoto ou sem mexer na barrinha de tempo do vídeo. Só com seu olho. E com os dedos.
Claro que os autores te dão dicas, orientações de tempo. Fazem isso com o desenho, com as cores, com a diagramação. Mas quem manda no tempo é você, que lê.
Você pode inclusive acabar “Gerações” e, com um movimento rápido dos dedos, voltar pro início pra conferir se foi isso mesmo. O cara disse tudo aquilo em oito páginas? E não tem mais? Eu quero morar nesse gibi, como é que eu faço? Como é que não tem mais?
“Gerações” não está no filme que a minha cabeça fez a partir do trailer (teaser) do novo Superman. Tem outra HQ do Super, que tem temas bem próximos, que está no meu filme. Talvez esteja no filme de verdade.
“Funeral em Smallville”, de GRANDES ASTROS: SUPERMAN n. 7. Grant Morrison no roteiro, Frank Quitetly nos desenhos, Jamie Grant na arte-final e cores, Phil Balsman nas letras.
Como muito leitor sabe, “Gerações” é a melhor história do Superman dos últimos quinze anos porque, há quinze anos e pouco, tivemos as doze histórias de GRANDES ASTROS: SUPERMAN.
As doze não são perfeitas. Uma ou duas se destacam. Era um projeto para definir o que faz do Superman o Superman, e cumpre o objetivo. GRANDES ASTROS é cheia de ideias, ideias perfeitas pra se adaptar em filme – e acho que vão ser adaptadas no novo filme, tanto pelo que se vê no trailer/teaser quanto pelo que o diretor/roteirista James Gunn já falou de GRANDE ASTROS. No meu filme pós-teaser, elas já estão lá.
(Espero que deem o crédito ao Morrison e ao Quitely.)
Tem algumas grandes ideias ali em GRANDES ASTROS que, eu diria, são mal executadas. Essa, a de “Funeral em Smallville”, é uma delas. Não é das mais lembradas. Talvez porque ela seja um exemplo de que tem quadrinhos que não sabem fazer emoção.
É uma história em que Superman está visitando Smallville, a cidadezinha rural onde cresceu, onde ainda moram sua mãe e seu pai. Começa com uma conversa entre ele e o pai que lembra muito “Gerações” (talvez tenha inspirado “Gerações”): Jonathan conta como queria ter um filho, que não era da igreja, mas foi à igreja rezar por um filho, e um filho literalmente caiu do céu. E o pai fala, de outro jeito, sobre orgulho: “Seu destino é grande, Clark…”
Em Smallville, Superman encontra três super-homens do futuro. Eles vieram ajudá-lo a enfrentar um bicho chamado Cronóvoro, o devorador do tempo. O Cronóvoro é um monte de olhos, bocas e garras demoníacos que envelhece tudo que toca.
O Cronóvoro avança por Smallville como um furacão, transformando vacas em hambúrgueres, prédios em ruínas. Os super-homens do futuro, estranhamente, não deixam Superman enfrentar o Cronóvoro. Super, porém, insiste em defender Smallville.
É quando ele está enfrentando o Cronóvoro que seu pai sofre um ataque do coração. Os super-homens do futuro tinham vindo avisá-lo para não enfrentar o Cronóvoro e salvar o pai. Ele não deu bola pro aviso.
É aí que acontece uma cena brilhante. No meio da briga com o bicho destruindo a cidade, Superman para e diz:
“Papai?”
“Eu…”
“…por que eu não ouço os batimentos do papai…?”
Ele esquece a briga e sai voando. Suas frases são de uma criança:
“Papai! Meu papai não! Eu vou salvar!”
O cabelo de Super pega fogo no último quadro, por conta da velocidade em que ele está voando para salvar o pai.
“Eu sei salvar todo mundo!”, ele grita.
Mas, como o penúltimo quadro mostrou, é tarde demais.
Na virada de página, Clark está fazendo a elegia no funeral de Jonathan.
A cena da morte tem uma ideia sci-fi que é das mais brilhantes e emocionantes que existe: e se você pudesse estar sempre, sempre, atento ao coração das pessoas que você ama?
É uma ideia brilhante, mas é uma ideia mal executada.
É um pouco culpa de Morrison, que sempre foi um autor de grandes ideias, mas que poucas vezes deu bola para a execução – ou poucas vezes teve um bom desenhista para executar o que ele pensa. Nas últimas décadas de carreira, ele tem uma tendência prejudicial de (super)compactar ideias, de um jeito que não faz jus ao peso que cada ideia pode ter. Grandes quadrinhos não se fazem só com grandes ideias.
Frank Quitely, o desenhista, até poderia ter bolado outro jeito de ritmar a cena, mas não parece muito inspirado com o roteiro. Ele tem uma sacada: a página da morte e a anterior são quase espelhos: três faixas horizontais, dois quadros na parte de baixo, Jonathan Kent caindo de joelhos no penúltimo quadro da página esquerda, caído e sendo encontrado pela Mamãe Kent no penúltimo quadro da página direita. Mas é só. Quitely, pelo menos nesse trabalho, é muito apegado ao realismo – suas composições lembram muito o que dá pra fazer no cinema, não se soltam para explorar o que dá para fazer nos quadrinhos. Servem de storyboard - para funcionar com toda potência, precisam de movimento.
Ou seja: é o tipo de cena que, com a montagem certa, a música certa, a atuação certa, fica muito melhor no filme. O da minha cabeça. E talvez estará no filme de verdade. Quem quer apostar?
“A TV é movida a emoção, enquanto quadrinhos são movidos a elaboração conceitual. Isso não quer dizer que a TV não possa ter conceitos legais ou que os quadrinhos não possam ter emoção. Mas é mais fácil alcançar emoção na TV porque você tem atores e trilha sonora, enquanto é mais fácil mostrar um conceito maneiro nos quadrinhos, já que quem lê controla o tempo enquanto lê. Assim, a pessoa pode parar e refletir sobre cada ideia que se apresenta, de um jeito que não dá em um programa de TV."
Foi essa frase que passou numa salinha especial da minha cabeça este ano. Deixei ela morando ali até ter tempo de analisar, e acho que chegou a hora.
A frase é de Pornsak Pichetshote, um roteirista de HQ que tem feito alguma coisa no audiovisual. Foi numa entrevista dele a outro cara que entende de escrever para HQ e para TV, Brian K. Vaughan. A entrevista saiu aqui na newsletter do Vaughan:
Como o Pichetshote disse, não é que uma mídia consgue fazer uma coisa e a outra não. O que ele diz é que ele acha mais fácil chegar a alguns resultados – emoção – com os recursos do audiovisual do que com os recursos dos quadrinhos, e que é mais fácil chegar a outros resultados – deixar você elaborando uma ideia maluca – com os recursos dos quadrinhos.
À primeira vista, fico com a impressão de que ele está errado, e que as duas mídias podem fazer as duas coisas, emoção e elaboração, muito bem – desde que se use a ferramenta certa de cada uma. O audiovisual e os quadrinhos têm várias ferramentas.
E eu me emocionei pra caramba com “Gerações”, que é um quadrinho. Quadrinhos sabem fazer emoção.
Mas Pichetshote escreveu mais roteiros de quadrinhos e de TV do que eu, então merece muito mais consideração do que este crítico. E, quando revejo aquela cena de “Funeral em Smallville”, penso na grande ideia que é, em como ela foi mal trabalhada no quadrinho… e em como podia virar o coração de um filme. E aí acho que Pichetshote está coberto de razão.
Outro indicativo para “Funeral em Smallville” ter virado, na minha cabeça, uma cena do próximo filme do Superman? É um dos quadrinhos em que aparece o Krypto, o cachorro do Super.
Uma das primeiras páginas é de Super e Krypto voando por aí, destruindo asteroides (Krypto solta raios pelos olhos), os dois sentados numa cratera da lua pra admirar a Terra. Já está no meu filme – talvez esteja no filme de verdade.
De repente eu aprendo a gostar desse cachorro.
Chegou aqui meu exemplar de PIXO ZUMBI. É um quadrinho do Caeto, que eu conhecia como autor de MEMÓRIA DE ELEFANTE e DEZ ANOS PARA O FIM DO MUNDO, suas duas autobiografias em quadrinhos.
Ou autoficção, como se prefere hoje em dia. Porque PIXO é a pura autoficção: Caeto quadriniza uma parte da sua vida, como ele mesmo admite no posfácio, mas numa São Paulo assolada por zumbis comedores de gente. A parte dos zumbis ainda não aconteceu, até onde me disseram. (Faz tempo que não vou a São Paulo.)
PIXO ZUMBI é o primeiro quadrinho em que eu levo o crédito de “acompanhamento editorial”. A WMF Martins Fontes me convidou para esse serviço e eu disse que nunca tinha feito nada parecido. As editoras me disseram “vai lá”. Então fui.
O quadrinho já estava 90% pronto. Todas as páginas estavam desenhadas. Ajustei o texto junto ao Caeto, conversamos sobre umas cenas. Ele redesenhou um ou dois quadros. Escrevi a quarta capa e mais um material interno, que orienta a editora na divulgação do livro, os textinhos que aparecem nas livrarias, essas coisas.
Também intermediei uma conversa entre Caeto e editora com uma grande dúvida do autor: tudo bem botar Claud1a Zambe11i, Joyce Hasse1mann, Jana1na Paschoal, Ed1r Mac3do, O1avo de Carva1ho e Bo1sonaro como zumbis? Até na capa? A WMF topou.
E esse foi meu acompanhamento editorial.
PIXO ZUMBI tem prefácio do Allan Sieber, onde ele avisa que é um quadrinho com “SEXO, meus amigos e minhas amigas, sexo em detalhes, sem economizar nas tintas”. Não são só os zumbis que comem.
Acabou de ganhar um parágrafo elogioso de resenha na Invenções de Morel, do
:E está nas melhores lojas, como amazon e martins fontes.
Segue a quarta capa:
Juliano namorava Su Chin Lee, que se casou e teve um filho com Leo, depois voltou para Juliano. Hoje, cada um vive na sua – até o dia em que um encontro nas ruas de São Paulo coincide com o Apocalipse Zumbi.
Desavenças, picuinhas e promessas de vingança voltam do túmulo no exato momento em que os mortos retornam para engolir uma das maiores cidades do mundo.
Caeto mistura uma história da sua vida ao tema clássico da invasão zumbi: um relacionamento complicado se mistura com a luta pela sobrevivência quando os mortos-vivos invadem o universo paulistano.
Com participações especiais e nem um pouco gentis de personagens da mídia e da política brasileira.
Não consegui terminar o PROJETO RETO e o PROJETO BEVERLY HILLS. A semana devia ter rendido mais. Ou eu devia ter aceitado menos trabalho nesse final de ano com crianças em férias e bagunças de fim de ano.
RETO andou 202 páginas (em revisão final) e BEVERLY HILLS andou 136 laudas (também revisão final). Vão ter que acabar até segunda-feira.
PROJETO RISCA, que eu devia ter encerrado esta semana, também ficou para a próxima. Tem prazo.
Comecei uma outra tradução, PROJETO ATUM, que vai ser rápida, mas está complicada. Tenho que entegar antes do final do ano. Traduzi 79 páginas.
CRUMB: A CARTOONIST’S LIFE andou 29 páginas, ainda na primeira versão.
Entreguei uma resenha de PLANETA DEMONÍACO REMINA, de Junji Ito, a convite da 451. Acho que sai em janeiro.
Saiu o Notas dos Tradutores sobre SEDUÇÃO DO INOCENTE, de Fredric Wertham - o livro de setenta anos que vai ganhar primeira versão no Braisl. Entrevistamos o tradutor, Nobu Chinen, e o revisor da tradução, Jotapê Martins - que escreveu tantas notas que as notas viraram outro livro, A REFLEXÃO DO INOCENTE.
Para comprar A SEDUÇÃO DO INOCENTE/A REFLEXÃO DO INOCENTE no Catarse, acesse aqui.
No 2Quadrinhos, saiu um 2Q News que pegou bastante no artigo da Heidi McDonald sobre quadrinhos e Hollywood:
E um Lançamentos da Semana para fechar o ano:
Também traduzi uma entrevista para o canal, que deve entrar no ano que vem.
E dei uma entrevista para a Trocafita, newsletter do Filipe Fonseca que é bem inspirada na Virapágina:
Os links abaixo são de trabalhos meus que foram lançados há pouco tempo ou serão lançados em breve. Comprar pelos links da Amazon me rende uns caraminguás. Se puder, use os links. As datas podem mudar a qualquer momento e eu não tenho nada a ver com isso.
agora, no Catarse:
A ESTRANHA MORTE DE ALEX RAYMOND - CAMPANHA ESTENDIDA (LATE PLEDGE), Dave Sim e Carson Grubaugh, go!!! comics
em dezembro
JOE HILL DARK COLLECTION VOL. 2, Joe Hill, Jason Ciaramella, Vic Malhotra, Nat Jones Charles, Paul Wilson III, darkside
CONAN, O BÁRBARO 5, Jim Zub e Roberto de la Torre, panini
A ESPADA SELVAGEM DE CONAN 1, John Arcudi, Max von Fafner, Jim Zub, Patrick Zircher, Robert E. Howard, Roy Thomas, panini
LOBO OMNIBUS VOL. 1, Keith Giffen, Alan Grant, Val Semeiks, Martin Emond e outros, panini [traduzi um terço do omnibus]
em janeiro
O PRIMEIRO GATO NO ESPAÇO E A SOPA DA PERDIÇÃO, Mac Barnett e Shawn Harris, baião
A BATATA FOLGADA, Jory John e Pete Oswald, harperkids
PATRULHA DO DESTINO POR RACHEL POLLACK - EDIÇÃO DE LUXO VOL. 1, Rachel Pollack, Richard Case, Scot Eaton, Linda Medley e vários, panini
CONAN, O BÁRBARO 6, Jim Zub e Roberto de la Torre, panini
A ESPADA SELVAGEM DE CONAN 2, Jim Zub, Richard Case, Patrick Zircher, panini
CONAN, O BÁRBARO: A ERA CLÁSSICA vol. 8, James Owsley, Val Semeiks, Geof Isherwood e outros, panini
OS INVISÍVEIS EDIÇÃO DE LUXO vol. 3, Grant Morrison, Phil Jimenez e vários, panini
STRANGER THINGS E DUNGEONS & DRAGONS, Jody Houser, Jim Zub, Diego Galindo e Msassyk, panini
STRANGER THINGS: HOLIDAY SPECIALS, vários autores, panini
em fevereiro
CONAN, O BÁRBARO 7, Jim Zub e Doug Braithwaite, panini
CONAN, O BÁRBARO: A ERA CLÁSSICA VOL. 9, Val Semeiks, Michael Higgins, Ron Lim e outros, panini
A Suma anunciou o segundo volume de ESTÁ TUDO BEM, de Mike Birchall. Sai no segundo semestre de 2025. Era o PROJETO BICHANOS2, se alguém estava acompanhando meus diários em março.
Ansioso para traduzir os próximos. Escrevi sobre a tradução do primeiro volume aqui:
vem aí
HOW TO e WHAT IF 2, Randall Munroe, companhia das letras
KRAZY & IGNATZ VOL. 2: 1919-1921, George Herriman, skript
SAPIENS VOL. 3, David Vandermeulen e Daniel Casanave, quadrinhos na cia.
FEEDING GHOSTS, Tessa Hulls, quadrinhos na cia.
mais BONE de Jeff Smith (e amigos), todavia
COMIC BOOKS INCORPORATED, Shawna Kidman
ALICE NO PAÍS DAS MARAVILHAS e ATRAVÉS DO ESPELHO, Lewis Carroll
+ Adrian Tomine, Dan Clowes, Shaun Tan, Will Eisner, Lucie Bryon, James Tynion IV, Becky Cloonan e Tula Lotay
+ Gato Pete, Lore Olympus, Conan, Lúcifer, Sonic
etc. etc. etc.
Todas as minhas traduções: ericoassis.com.br
Meu nome é Érico Assis. Sou jornalista e tradutor. Escrevo profissionalmente sobre quadrinhos desde 2000, traduzo profissionalmente desde 2009. Sou um dos criadores do podcast Notas dos Tradutores, colaboro com o canal de YouTube 2Quadrinhos e com o programa Brasil em Quadrinhos do Ministério das Relações Exteriores. Dou cursos de tradução na LabPub. E escrevo esta nius.
Publiquei dois livros: BALÕES DE PENSAMENTO 1 e 2, disponíveis em formato digital e físico na Amazon.
Tem mais informações no meu website ericoassis.com.br.
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E que você vire ótimas páginas até a semana que vem.
Excelente reflexão sobre o Super. Fiquei muito empolgado com o trailer, de um jeito que não ficava há muito tempo. E tô ansioso pra ver sua resenha de Remina, porque eu acho o pior quadrinho do Junji Ito disparado.
Mais uma excelente edição da news, Érico!
Cara, como vc consegue colocar tanta imagem na tua news? Sempre que tento vem aquele aviso "chegando ao limite do email"...