087: ESSE FILME PODIA TER SIDO UM QUADRINHO
petar & liza, de miroslav sekulic-struja | meu curso na labpub | dindim | minha semana | páginas viradas
Sabe aquele filme sobre um cara – geralmente é um cara – que tem um jeito de ver o mundo que é só dele? Alma de poeta, artista, a vida dele é mais difícil porque ele não quer ser igual a todo mundo? Mas ele insiste? E ele, depois de muitas pedradas, vence – ou continua levando pedradas com um sorriso no rosto? O filme é um estudo de personagem, daqueles que entra fundo, revela uma alma. O cartaz é o carão do cara olhando para o horizonte e o título é um nome próprio. Tem longas cenas da câmera na cara do cara olhando pro nada (opcional: fumando). E no final o cara é diferente porque ele trouxe uma coisa de diferente pro mundo. Ou se aceitou. São filmes bons, premiados, discutidos, geralmente porque são de bons artistas – um diretor/roteirista – tratando, a seu modo, de ser artista e conseguem imprimir a complexidade que o assunto merece. E você termina sentindo que podia ver o mundo assim, que outras pessoas podiam ver o mundo assim e todos deviam ser meio artistas, meio poetas, talvez até sejam sem querer. Seja você contra todos porque todos somos únicos. Sabe esses filmes?
Odeio esses filmes.
Não é um problema com o conteúdo. É um problema com ser filme. Em contar essas histórias em filme.
Não quero ser taxativo, porque cada um faz o que quer e se expressa do jeito que quiser e tem outros mil fatores que fazem um filme ser um filme e não outra coisa, mas:
Mas sabe quando dizem essa reunião podia ter sido um e-mail?
Esse filme podia ter sido um quadrinho.
PETAR & LIZA podia ter sido um filme. Que bom que não é. É um quadrinho.
É de um autor croata: Miroslav Sekulic-Struja. Todo pintado em guache.
Segundo a descrição da Fantagraphics:
Quando Petar retorna à vida civil após dois anos de serviço militar obrigatório no exército da Iugoslávia, ele se sente à deriva. Mesmo nas festas mais barulhentas e animadas da madrugada, ele é uma figura distante, como um fantasma assombrando os vivos. Mas um encontro fortuito com Liza — uma dançarina que é puro joie de vivre — traz uma explosão de cores para sua vida cinzenta. O romance entre os dois se torna um oásis em meio ao desespero. Até que os demônios internos de Petar começam a vir à tona.
Cansei desse filme antes de ele começar. De “demônios internos”, já me basta os do Carmy Berzatto. Os demônios escondidos naquele longo olhar pro nada até podem ficar lindos ali na tela, na película ou no digital, mas... eu tenho que esperar mais uma cena do cara fumando e olhando pro nada?
E a questão está toda aí: esperar. A questão do tempo.
O Petar de PETAR & LIZA fuma e olha para o horizonte. Várias vezes. Liza, quando ela chega no quadrinho – aí pela metade – também gosta de contemplar o nada.
Estas cenas de contemplação não ficam apenas em closes de rostos. Às vezes a contemplação é do que eles enxergam, como panorâmicas do que eles veem e onde estão.
Mas são panorâmicas dos seus olhos de leitor, porque estáticas, porque: quadrinhos. Não têm câmera se mexendo, só seus olhos. “Panorâmicas” por grandes quadros, às vezes páginas inteiras, às vezes páginas duplas, de apartamentos e bares em festa, de cozinhas de restaurante, de bairros sujos de gente.
E quanto tempo duram essas cenas de contemplação, essas “panorâmicas”, essas meditações sobre os demônios internos que se refletem no mundo externo?
Aí é que está. Diferente do cinema, elas duram o tempo que você quiser. Porque: quadrinhos.
Ver um filme é ficar à mercê do tempo do filme. Em um quadrinho, quem dita o tempo da leitura é você, que lê.
Lendo PETAR & LIZA, é você que decide se quer ou não quer olhar fundo nos olhos de Petar ou Liza contemplando o nada. Se quer ou não quer analisar cada carro e cada pessoa que passa pela rua nas páginas panorâmicas. Uma espiada, um microssegundo em um quadro já te diz: “ok, personagem está contemplativo” ou “ok, uma página da cidade pra dar respiro na trama”. E você segue a leitura. Vira a página.
Você também pode voltar páginas, seja para lembrar de alguma coisa ou porque só quer ver aquela página de novo. E voltar a quadros na mesma página. E parar num recordatório, num balão, num bloco de texto. Ler quantas vezes quiser. Ou pular o texto. Pular cenas. Pular páginas.
Se, no filme, a câmera passeia por onde quer quem a manipula e mostra o que o diretor quer, no quadrinho são seus olhos que passeiam por onde você quer e olham o que você quer. E voltam. E avançam.
Aí, PETAR & LIZA – ou qualquer quadrinho de suas quase duzentas páginas, como é o caso – pode virar leitura de meia hora ou de quatro horas. De um dia ou de um mês. Pode durar o tempo de um filme ou daqueles livros que você não quer que acabem.
No meu caso, durou três dias.
(Falando em livros. Os “livros de verdade”, só com letrinhas. Livros também são assim, não? O leitor que decide, o tempo é do leitor etc. Sim, mas livros, por definição, não narram com desenhos. Quadrinhos, sim.)
Já tive meu período de cinéfilo. Tive um bom professor de cinema. Já vi e entendi e apreciei o tempo parado nas rugas de um velho, um minuto de luz entrando por uma janela ou aquele plano aberto do homem andando pelo deserto e, quando ele chega no fim do plano, a câmera vai pro lado e trava em mais um plano do homem andando pelo deserto (um beijo, Kiarostami). Já defendi que, se você está achando o filme chato, é porque você não está prestando atenção.
A real é que hoje, e naquela época, eu já achava chato. Confesso: não aguentei 8 1/2 , o preferido do meu professor. Não vi até o fim. (Mas disse que vi.)
PETAR & LIZA, se virar filme, vai ter longas cenas de contemplação. Cenas das ruas iugoslavas com o voice-over de Petar declamando:
O tempo escorre entre os estalos de relógios antigos. A manhã se acende atrás das cortinas, como aquele último fósforo na caixa. Giro o fósforo entre os dedos por um longo tempo, despejo café numa caneca azul com bolinhas brancas, as bolinhas brancas se perdem no infinito... Eu vou sobreviver a esta manhã também. Formo uma moldura com as mãos, como se fosse uma janela, e olho através dela, minha testa fica franzida e exalo a fumaça do cigarro pelos meus dentes amarelados.
Que eu vou ouvir no tempo da narração. E não, como no quadrinho, ler no meu tempo. E reler em seguida, se quiser. E me perder naquelas nuvens. E parar pra pensar se eu li uma das grandes páginas de quadrinhos da vida, e reler. Ou pensar nisso três, dez páginas depois, e voltar para aquela página.
Minha cabeça é uma cidade. Tudo está lá. Criação, destruição, prisões de liberdade. Pessoas em frenesi, pessoas que não estão. Com os pés, empurro as tábuas que saem do chão para voltar ao lugar. Preciso de ar. Ligo o rádio…
PETAR & LIZA não é muitas coisas. Tem uma declaração de Sekulic-Struja no início dizendo que a história se passa na ex-Iugoslávia de fins dos anos 1980 até os dias de hoje e que “não era minha intenção contar uma história sobre a guerra”. A guerra, no caso, é a guerra civil que acompanhou a dissolução da República da Iugoslávia em seis países ao longo dos anos 1990. E aí você pensa: ok, só pode ser um quadrinho sobre a guerra.
Mas, de fato, não é. Por mais que comece com Petar cumprindo o serviço militar obrigatório, a década de guerra e instabilidade do país está de fundo, um fundo bem distante. É um quadrinho sobre Petar, depois sobre Petar e Liza, e sobre uma constelação de personagens em torno dos dois.
Acho que li em alguma resenha: é um quadrinho sobre o que a guerra na Iugoslávia fez com uma geração. Mesmo que a guerra não apareça.
Nem todas as pequenas histórias e personagens se conectam e o enredo às vezes parece criado a esmo, página a página. Fiquei lembrando de crítica aos filmes do Paolo Sorrentino, tipo AQUI É O MEU LUGAR, onde fios da trama se perdem pelo caminho. E tudo bem. É um reflexo do mundo interno de Petar, e nem tudo se amarra na vida de ninguém.
É todo pintado em guache, como eu já disse. As figuras de Sekulic-Struja lembram Diego Rivera, ou cartazes da China maoísta. Tem mais isso quando a gente fala de quadrinhos em comparação com cinema ou literatura: não é só o tempo, não é só as imagens, mas a deformação da realidade nessas imagens, conforme o desenho, e a camada de beleza que vem com essa deformação.
Ou, como diz o Chris Ware - rufem os tambores, é o Chris Ware:
Tão imprevisível e tão estranha quanto a própria vida, cada imagem em PETAR & LIZA é uma pintura bela e requintada — e todas se somam para compor um retrato igualmente belíssimo, comovente e poético de um artista, uma história de amor e, por fim, de toda uma geração. Fiquei maravilhado. Sinto que a obra de Sekulic-Struja, assim como este livro, são um milagre.
Também não é uma história de sofrimento, penúria e as dores de viver. Ou melhor: tem isso, mas não tem só isso. Tem alegria, tem piadas, tem farras e tem um amigo que faz um Petar de papelão em tamanho real e o papelão sai voando. E quando Petar tem demônios, ele sai da cama com Liza e cai num abismo aberto que é uma abertura no quadro. Tem os demônios, mas não só os demônios.
E tem Petar descrevendo Liza:
Liza era baixinha. Mais baixa que eu. Em algumas manhãs, parecia ainda menor. Ela não era uma pessoa matinal, não era mesmo.
Seu cabelo cheirava a flores do campo. Às vezes estava bagunçado. Dependia do dia e do tempo. Seus olhos gostavam de se perder, se afogar no céu...
Ela era cautelosa e sensata. Ao mesmo tempo, imprevisível e irracional.
Ela lia romances de mil páginas num piscar de olhos. Quando criança, tinha sido campeã regional de leitura dinâmica. Adorava histórias que começavam assim: “Num belo dia de verão...” ou “Num belo dia de outono...”
Ela adorava quando a louça brilhava, como seus olhos. Pintava as unhas dos pés, geralmente de vermelho. Ouvia jazz e disco... e se perdia, feliz, em longos monólogos com as amigas ao telefone.
Vai que PETAR & LIZA vire um filme e prove que estou errado. Tomara. Mas vou preferir o quadrinho.
PETAR & LIZA, Miroslav Sekulic-Struja (tradução de Jenna Allen e Ana Šetka), fantagraphics [amazon]
É fim de mês e dia de mais um sorteio da parceria entre a editora Todavia e a virapágina.
Todos os detalhes aqui:
Hoje, o sorteio é de dois quadrinhos que eu traduzi. O primeiro é RASL, de Jeff Smith, que ficou com…
…Rafael Luppi! Obrigado pela colaboração com a virapágina, Rafael. Vou entrar em contato por e-mail.
E o segundo sorteio é de A VINGANÇA DAS BIBLIOTECAS, de Tom Gauld. Que vai ser de…
…jpram@******.***! Não tenho seu nome, mas tenho seu e-mail, e vou entrar em contato em breve.
Muitíssimo obrigado a todo mundo que colabora com a assinatura da virapágina - R$ 16/mês ou R$ 160/ano. Todos vocês estão concorrendo aos próximos sorteios (quem assina mensalmente, a partir do terceiro mês de assinatura).
Semana que vem tem mais um! E no fim de maio, mais um sorteio da parceria com a Todavia.
De novo, todos os detalhes aqui:
Lembro que estão abertas as inscrições para minha nova turma do CURSO PRÁTICO DE TRADUÇÃO DE LIVROS - INGLÊS-PORTUGUÊS na LabPub.
É minha décima-primeira turma! Cinco anos de curso!
(A foto da minha cara tem mais de cinco anos.)
Começa em 3 de junho. São 10 aulas, sempre nas noites de terça e quinta-feira. E muita prática de tradução, entre uma aula e outra. Mão na massa!
Os links abaixo são de trabalhos meus que foram lançados há pouco tempo ou que serão lançados em breve. Comprar pelos links da Amazon me rende uns caraminguás. Se puder, use os links. As datas podem mudar a qualquer momento e eu não tenho nada a ver com isso.
em abril
RASL, Jeff Smith, todavia
LÚCIFER: EDIÇÃO DE LUXO VOL. 5, Mike Carey, Peter Gross, Ryan Kelly, Colleen Doran, panini
STRANGER THINGS: CONTOS DE HAWKINS, Jody Houser, Caio Filipe, Sunando C, Giorgia Gio Sposito, Nil Vendrell, Dan Jackson, Nate Piekos, panini
SONIC VOL. 14: SOBRECARGA, Evan Stanley, Adam Bryce Thomas, Natalie Haines, geektopia
em maio
FICCIONÁRIO, Horacio Altuna, risco
HAPPY ENDINGS, Lucie Bryon, risco
O UNIVERSO DE SANDMAN: GAROTOS DETETIVES MORTOS, Pornsak Pichetshote, Jeff Stokely, Craif Taillefer, Javier Rodríguez, Miquel Muerto, panini
CONAN, O BÁRBARO 8, Jim Zub e Doug Braithwaite, panini
CONAN, O BÁRBARO: A ERA CLÁSSICA VOL. 9, Val Semeiks, Michael Higgins, Ron Lim e outros, panini
OS INVISÍVEIS: EDIÇÃO DE LUXO VOL. 4, Grant Morrison e um monte de gente, panini (tradução revisada e extras inéditos)
SONIC VOL. 15: GUERRA URBANA, Evan Stanley, Adam Bryce Thomas, Natalie Haines, geektopia
Noticiado hoje pelo Fora do Plástico: a Darkside vai lançar as três adaptações de MONSTROS DA UNIVERSAL da Image/Skybound. Traduzi as três.
DRÁCULA VIVE era o PROJETO VESTA. O MONSTRO DA LAGOA NEGRA era o PROJETO PERU. FRANKENSTEIN era o PROJETO FRANK.
Não sei quando é o lançamento.
em junho
SAPIENS VOL. 3: OS MESTRES DA HISTÓRIA, Yuval Harari, David Vandermeulen e Daniel Casanave, quadrinhos na cia.
IRMÃOS MENÉNDEZ: SANGUE DE FAMÍLIA, Robert Rand, darkside
em julho
GUERRA EM GAZA, Joe Sacco, quadrinhos na cia.
ainda este ano
ESTÁ TUDO BEM VOL. 2, Mike Birchall, suma
GIBI S.A., Shawna Kidman, veneta
O ESPELHO DOS SONHOS, Paul Kirchner
ÔNIBUS 2, Paul Kirchner
TOTEM, Laura Pérez, nversos
LIMBO, Deb JJ Lee, nversos
MONSTROS DA UNIVERSAL: DRÁCULA VIVE, James Tynion IV, Martin Simmonds, darkside
MONSTROS DA UNIVERSAL: O MONSTRO DA LAGOA NEGRA, Ram V, Dan Watters, Matthew Roberts, Trish Mulvihill, darkside
MONSTROS DA UNIVERSAL: FRANKENSTEIN, Michael Walsh, Toni Marie Griffin, darkside
vem aí
HOW TO e WHAT IF 2, Randall Munroe, companhia das letras
KRAZY & IGNATZ VOL. 2: 1919-1921, George Herriman, skript
FEEDING GHOSTS, Tessa Hulls, quadrinhos na cia.
mais BONE de Jeff Smith (e amigos), todavia
ALICE NO PAÍS DAS MARAVILHAS e ATRAVÉS DO ESPELHO, Lewis Carroll
+ Adrian Tomine, Dan Clowes, Shaun Tan, Will Eisner, Rachel Pollack
+ Gato Pete, Lore Olympus, Conan, Kull, Primeiro Gato no Espaço
etc. etc. etc.
Todas as minhas traduções: ericoassis.com.br
PROJETO TIREZIA está entregue. É um quadrinho de 226 páginas. PROJETO CLIPS também está entregue. É outro quadrinho, de 272 páginas.
Terminei a primeira fase da tradução de WILL EISNER: A COMICS BIOGRAPHY. Semana que vem, começo as revisões. A editora Go!!! Comics já anunciou que vai lançar a campanha de EISNER no Catarse no mês que vem.
CRUMB: A CARTOONIST’S LIFE: continuo na última revisão, os últimos ajustes do livro. Mandei um e-mail de dúvidas para o autor Dan Nadel - que já me respondeu outros e-mails, super prestativo e interessado. Entrego na semana que vem.
PROJETO PORVIR, também conhecido A Grande Tradução Doida de 2025, anda a passos arrastados. Foram 54 páginas essa semana. Todas sofridas.
O pessoal do Jamesons lembrou das minhas traduções de Surfista Prateado para aquela ótima fase Dan Slott/Michael Allred e ganhei uns elogios! Tá fazendo falta uma republicação desses Surfistas…
No 2Quadrinhos, colaborei com um Lançamentos da Semana pra falar de Homem-Aranha, Walking Dead, um bom encadernadão dos X-Men (que acho que tem uma tradução minha) e recomendações gringas como NIGHT EATERS:
E aí a semana acabou. Vou ali terminar o CRUMB.
Joan Cornellà, aqui.
Dustin Nguyen, capa alternativa de ABSOLUTE MARTIAN MANHUNTER 5 (vi aqui).
Tradd Moore, capa alternativa de ULTIMATE SPIDER-MAN n. 19 (vi aqui).
De BATMAN & ROBIN: YEAR ONE n. 6, por Mark Waid (argumento/roteiro) e Chris Samnee (argumento/desenhos/letras), Matheus Lopes (Cores), Clayton Cowles (letras). [amazon]
Caitlin Skaalrud, em “How to Make Comics” na NOW n. 13 [amazon]
Mais da Caitlin Skaalrud no instagram.
Páginas monumentais de Benjamin Flao em A VIDA SECRETA DAS ÁRVORES, uma das grandes leituras da última semana.
O quadrinho é baseado no livro de Peter Wohlleben, tem roteiro de Fred Bernard, desenho e cores de Flao e tradução da Renata Silveira.
[amazon]
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Custa só R$ 16 por mês ou R$ 160 por ano.
E já ouviu falar dos sorteios para quem colabora com uma assinatura paga? Todo início de mês, uma tradução minha vai para os colaboradores! Teve sorteios na edição 80 e na edição 84, e vai ter na próxima.
E mais: com a parceria todavia + virapágina, você pode ganhar um quadrinho da Todavia todo fim de mês. Teve sorteio nesta edição. Mais detalhes nessa edição extra.
Você também pode dar uma assinatura virapágina de presente para quem você acha que vai gostar:
Meu nome é Érico Assis. Sou jornalista e tradutor. Escrevo profissionalmente sobre quadrinhos desde 2000, traduzo profissionalmente desde 2009. Sou um dos criadores do podcast Notas dos Tradutores, colaboro com o canal de YouTube 2Quadrinhos e com o programa Brasil em Quadrinhos do Ministério das Relações Exteriores. Dou cursos de tradução na LabPub. E escrevo esta newsletter.
Publiquei dois livros: BALÕES DE PENSAMENTO 1 e 2, disponíveis em formato digital e físico na Amazon.
Tem mais informações no meu website ericoassis.com.br.
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E que você vire ótimas páginas até a semana que vem.
Teremos esse quadrinho no Brasil?
Érico, vi o Vini falando no 2Quadrinhos sobre a publicação dos monstros da Universal pela Darkside e acho que ele não tava ligado que ano passado a Editora Tábula publicou na CCXP uma antologia sensacional com a mesma temática. Tem umas 250 pgs com hqs do Colin, do HDR, Shimamoto, Marcel Bartholo... MUITA gente boa mesmo! Vale muito a conferida! A produção nacional precisa muito dessa divulgação dos grandes canais, não dá pra deixar uma edição dessas passar batida!