Mais um dia em que estou viajando é igual a mais um dia em que recorro a um texto de gaveta.
Também vai ser mais uma virapágina com um dos textos que escrevi para a COLEÇÃO SNOOPY, CHARLIE BROWN & FRIENDS. Parece que agradam quando os publico aqui. Já foram três:
Tem a ver com a semana. Anteontem, dia 2, PEANUTS completou 74 anos. Foi em 2 de outubro de 1950 que saiu aquela famosa tira “Lá vem o Charlie Brown… Como eu o odeio.”
Parabéns, Charlie. Parabéns, minduins.
[Tem vezes que eu fico na cama, sem dormir, e pergunto: “Onde foi que eu errei?” Aí uma voz me diz: “Uma noite não vai dar conta.”]
Charles Schulz era uma pessoa normal
“Uma pessoa normal não daria conta.”
A frase é de David Michaelis, o autor da principal biografia de Charles Schulz, SCHULZ E PEANUTS. Michaelis estava falando especificamente de como uma pessoa poderia ter criado e produzido PEANUTS durante os quase cinquenta anos da tira. Schulz poderia ser uma pessoa normal? Para o biógrafo, não.
“Ele era um artista complicado, que tinha sua vida interior e embutia essa vida interior nas páginas”, Michaelis disse em entrevista ao New York Times, falando de Schulz. “Foram suas tensões e seus temores que lhe valeram Lucy e todos os personagens de PEANUTS. Uma pessoa normal não daria conta.” A frase merece repetição porque é daqueles que reverbera.
Vamos deixar de lado a discussão quanto ao que seria “uma pessoa normal” por uns parágrafos.
Schulz tinha, de fato, alguns elementos na vida que o tornavam bem diferente de mim, de você e das “pessoas normais”. Os principais eram, primeiro, seu trabalho criativo ininterrupto durante décadas concebendo histórias que tocaram e tocam fundo no nosso senso de humor e na nossa concepção da existência; segundo, a conta bancária assombrosa que esse trabalho lhe valeu.
No mais, Charles teve uma vida bastante comum para um homem do século 20: nasceu numa família de poucos recursos, correu atrás de um trabalho dos sonhos, casou-se, teve filhos e faleceu quase que exatamente dentro da expectativa de vida no seu país à época (77 anos). Não fossem suas fotos na imprensa ou suas entrevistas na tevê, ele seria um rosto absolutamente anônimo, comum. Uma pessoa, digamos assim, normal.
Mas Michaelis, o biógrafo, não estava falando nem do rosto do cartunista nem da sua conta bancária, mas sim da “vida interior” de Schulz. Do que ele carregava no peito em termos de mágoas, alegrias, ânsias, traumas.
Cada um de nós carrega seu peso no peito. Experiências, por exemplo. Há momentos marcantes na vida de Schulz que provavelmente pesaram pelo resto de seus dias: a morte precoce de sua mãe, quando ele tinha 21 anos; o primeiro e conturbado casamento, que terminou em divórcio; provavelmente as lições que tirou de professores, ao prestar atenção nos ídolos e dos seus próprios experimentos naquilo em que trabalhava. Com um ajuste aqui e outro ali, todas as vidas das “pessoas normais” são assim, não são?
Bom, aí entramos em uma camada a mais de cada ser humano, que é a personalidade. Independente das vivências que nós tivermos – que podem ser muito parecidas, quem sabe até iguais – e do peso que carregamos no peito, o jeito como reagimos a estas vivências e carregamos esse peso varia de pessoa para pessoa. Varia muito.
Nisto, Charles Schulz com certeza não era uma pessoa normal. Quem escreve um personagem como Charlie Brown, que não consegue dormir de preocupação “porque não tem uma coisinha que seja para me preocupar”? Quem conseguiria imaginar as reações de uma Lucy à mínima provocação? Quem conseguiria, ainda, questionar a Bíblia e outras máximas da moral como Linus? Mais: quem conceberia um beagle que vive aventuras, que se permite ser quem quiser e quando quiser com uma imaginação sem freios?
Quem consegue tudo isso tem um pouco de cada um destes personagens dentro de si, como o próprio Schulz dizia que tinha. Quem tem isso não pode ser normal. Porque, veja bem – e agora sim voltamos à discussão do que seria uma pessoa normal – ninguém é “normal”.
[Eu quero entender a vida. Eu quero as respostas…
Cinco.
Cinco?!
Eu achei a resposta muito boa!]
O Dr. James C. Kaufman, PhD em Psicologia Cognitiva, é uma das referências norte-americanas no estudo da criatividade. Autor de mais de quarenta livros, ele é o editor, por exemplo, de CREATIVITY: AN INTRODUCTION (criatividade: uma introdução), a cartilha da área nas universidades. E uma de suas paixões é PEANUTS.
Quando era colaborador do site Psychology Today, Kaufman escreveu uma coluna que ficou célebre. O nome do texto é “A Teoria Charlie Brown da Personalidade”. Utilizando os personagens de Charles Schulz, o psicólogo explicou o Modelo de Cinco Fatores, uma das referências científicas mais importantes para estudo da personalidade.
Também chamados de “Fatores Globais de Personalidade” ou “Big Five”, os cinco fatores são traços de personalidade que existem em qualquer pessoa, mas em níveis diferentes em cada uma. São eles o neuroticismo (ou estabilidade emocional, em versões mais modernas do Modelo), a extroversão, a abertura para a experiência (também chamado apenas de abertura), a conscienciosidade e a agradabilidade. A partir de um questionário, um psicólogo habilitado pode traçar a sua personalidade a partir dos níveis destes cinco traços.
Para explicar cada um dos cinco, Kaufman recorreu a cinco personagens de PEANUTS para chegar a sua “Teoria Charlie Brown da Personalidade”: Snoopy, Lucy, Linus, Schroeder e o próprio garoto careca.
Como se você já não soubesse, Charlie Brown é a representação do alto neuroticismo. “É o neurótico de cartilha”, escreve Kaufman. “Ele tem tendências à depressão e ao nervosismo e tem acessos de autoanálise que não deixam ele avançar. Ele está sempre preocupado se gostam dele ou se o respeitam.”
Na medida da estabilidade emocional, o garoto tem pontuação alta para o lado da instabilidade: sente-se ameaçado, sem esperança, interpreta pequenos percalços como grandes problemas.
O inverso - ou seja, a pessoa com baixo neuroticismo - não seria a pessoa que vê tudo com lentes cor de rosa, porém. O inverso de Charlie Brown seria a pessoa que não dá bola para o que lhe acontece, nem acha bom nem ruim. Não teria a graça de Charlie Brown.
O segundo fator, a extroversão, não tem a ver apenas com a tendência maior ou menor em procurar a companhia de outras pessoas, mas em procurar o mundo exterior no geral. Snoopy é quem melhor representa o pico da extroversão com tudo e com todos. “Extravagante, ousado e expansivo até demais, ele quer participar de todas as atividades e de todas as conversas”, escreve Kaufman. “Ele pilota seu avião (talvez ficcionalmente) com toda bravura em missões contra o Barão Vermelho e se vangloria dos seus feitos.”
O psicólogo também ensaia algumas explicações sobre a extroversão no histórico de vida do beagle: “Por motivos que potencialmente derivam da separação de sua mãe há muito tempo, ele está sempre atrás de amizades e comida (não necessariamente nesta ordem) em uma escala que chega a ser agressiva.”
Se Charlie Brown e Snoopy são ápices respectivamente do neuroticismo e da extroversão, Lucy está no nível mais baixo do terceiro fator, a agradabilidade. Ela é (talvez goste de ser) desagradável.
“As típicas histórias de Lucy mostram como ela é mandona com os amigos, uma dominadora do irmão menor, zombeteira com os constrangimentos de Charlie Brown e, em termos gerais, uma chata”, Kaufman escreve. O psicólogo não deixa de comentar que a garotinha é justamente a personagem que dá seus tiros na carreira de psiquiatra, embora só dê conselhos furados “e aos gritos”.
O quarto fator, a abertura à experiência, é a cara de Linus, “o mais inteligente de turma de Peanuts”, segundo Kaufman. A pessoa com alto nível de abertura à experiência gosta de emoções, aventura, tem curiosidade, busca a variedade. Linus é muito criança para ter muitas experiências, diz o psicólogo, “por isso ele usa o intelecto para ficar ruminando ideias novas e interessantes.”
A tendência aos longos monólogos e a criatividade que levou à invenção da Grande Abóbora também caracterizam alguém no ápice da abertura. O inverso de Linus seria a pessoa que prefere o simples, o tradicional, o óbvio. Com certeza não é o caso do garoto.
Por fim, o fator conscienciosidade é o que aparece naquele loirinho quase mudo e altamente concentrado em ensaiar as grandes obras para o piano. “Disciplinado e focado na sua paixão pela música”, Kaufman escreve a respeito de Schroeder, “imagina-se que ele programa o alarme para as sete da manhã nos fins de semana só para ensaiar mais uma vez a Sonata de Outono.”
A pessoa altamente conscienciosa é aquela autodisciplinada, que tem um objetivo e segue na linha até atingi-lo. Mesmo a função pela qual Schroeder não é tão conhecido – a de receptor no time de beisebol de Charlie Brown – mostra sua conscienciosidade. “Schroeder se ofereceria de bom grado para ajudar na sua mudança e chegaria dez minutos antes do combinado”, conclui o psicólogo.
[Você pensa no futuro, Linus?
Penso, sim. O tempo inteiro.
O que você quer ser quando crescer?
Absurdamente feliz!]
O Modelo de Cinco Fatores – ou Teoria Charlie Brown da Personalidade, se você preferir – é utilizado, por exemplo, em entrevistas de emprego. A partir de questionários e da pontuação dos candidatos em cada um dos cinco níveis, pode-se encontrar a pessoa mais curiosa, a pessoa menos neurótica, a pessoa de extroversão mediana. Ou a que combine níveis dentro dos fatores que são desejáveis para o cargo. Você quer trabalhar com uma Lucy?
Outra coisa que a explicação de Kaufman demonstra é, mais uma vez, a genialidade de Schulz na composição do elenco de Peanuts. É altamente provável que o cartunista não tenha se baseado em teorias da psicologia para construir suas personagens, e sim na observação das pessoas ao seu redor, selecionando tipos máximos do que devia considerar as típicas personalidades humanas. Os personagens de Peanuts não são opostos entre si – eles até podem encontrar muito em comum, em níveis similares dentro de cada um dos cinco fatores –, mas sim variações no volume mais alto ou mais baixo dentro das gamas do que define as personalidades humanas.
Schulz olhou para o mundo e encontrou estes personagens. Não só estes cinco, como você sabe, mas vários. Ele também olhou, conscientemente ou não, para dentro. Charlie Brown, Snoopy, Lucy, Schroeder e Linus, assim como Sally, Patty Pimentinha, Shermy, Marcie, Woodstock etc. são, todos, o próprio Charles Schulz.
Quais seriam os níveis dos cinco fatores na personalidade de Schulz? Só um psicólogo iria nos dizer.
[Preste atenção em mim!!]
Quando disse que Charles Schulz não era uma pessoa normal, David Michaelis estava defendendo-se de uma acusação. Schulz e Peanuts, a biografia que ele havia escrito, estava prestes a ser lançada e os filhos de Schulz haviam se manifestado contra o retrato do pai no livro. Em específico, com as descrições de Schulz como uma pessoa fria, amargurada e deprimida.
“Está tudo errado”, disse Amy Schulz Johnson, uma das filhas, ao New York Times. “Eu acho que [Michaelis] queria escrever um livro que já tinha pensado e usou nossa família.”
Monte Schulz, o filho mais velho e o que havia convencido os irmãos de que Michaelis seria um bom biógrafo, acabou contrariado. “[O livro] não é verídico”, ele disse ao Times. “É afrontoso.”
Ao jornal, Michaelis sustentou que estava correto. “Esse foi o homem que eu encontrei”, ele disse, depois de centenas de entrevistas com pessoas próximas a Schulz e de uma análise pormenorizada das quase 18 mil tiras de Peanuts – algumas das quais ele usa durante o livro para comparar com momentos da vida do cartunista. Quanto às reclamações da família, o escritor disse que “para os filhos, os pais sempre são heróis”.
O retrato de Charles Schulz como pessoa deprimida é o mais forte – e era uma visão que muitos tinham do cartunista mesmo antes da biografia. Embora ele sempre dissesse que era todos seus personagens, sem exceção, os leitores insistiam que, por dentro, ele seria o neurótico, deprimido e agoniado Charlie Brown. Não só porque criador e criatura têm o mesmo nome e porque o garoto com camiseta de ziguezague é o maior destaque da tira, mas porque ninguém conseguiria expressar tão bem o que é a depressão pela boca e pelos pensamentos do garotinho se não conhecesse a depressão por experiência própria.
Até onde sua biografia revela, Schulz nunca teve diagnóstico oficial de depressão. Ele também não gostava de ir a médicos. Um trecho do livro:
“Creio que o senhor poderia ir a um psicólogo e conseguir um remédio que o aliviasse dos nervosismos”, sugeriu um entrevistador.
“Sim, mas aí eu ia matar minha segunda-feira, não é? E na terça eu teria dentista. Na quarta, tenho que trocar o óleo do carro. Quinta é dia de jogar golfe, jogamos hóquei na sexta… E aí? Quando é que eu iria criar a tira?” [Schulz] deu uma risadinha. “Essa é a minha vida”.
Havia casos de depressão e distúrbio bipolar na sua família – entre os irmãos do pai, por exemplo. Também há relatos de que os antepassados de Charles eram uma família que não gostava de demonstrar afeto. No primeiro casamento, Schulz encontrou outra pessoa, Joyce, que vinha de uma criação fria.
“Joyce não tinha paciência para as preocupações do marido”, Michaelis escreve; “ela não tinha predisposição para consolá-lo quanto ele perdia o controle; afinal, ela era filha de uma mulher que dizia que a solução para qualquer reclamação era a frase: ‘Sai dessa!’”
A biografia mostra a tira de 27 de março de 1959: a famosa primeira aparição da banquinha de psiquiatra de Lucy, em que Charlie Brown vem lhe dizer “Eu sinto intensamente uma depressão… O que eu faço?” (Era uma das primeiras vezes que se lia a palavra “depressão” numa tira de jornal.) A resposta de Lucy? “Sai dessa. Cinco cents, por favor.”
Joyce Schulz confirma ao biógrafo que a inspiração para a frase de Lucy vinha de sua mãe, a sogra de Schulz. A primeira esposa também diz que o que o marido tinha não era depressão, e sim melancolia, uma infelicidade profunda. “Ele estava sempre triste, e sem motivo”, ela relata na biografia. “Ele tem tudo que quiser. Tudo na vida dele vai bem. Tudo avança. As tiras diárias, as páginas dominicais, os livros, o [Prêmio] Reuben, [o prêmio de] Yale: tudo o que ele sempre quis! Tudo cai no colo dele, tudo, tudo, tudo!”
O casamento acabou depois de vinte anos.
Charles Schulz concordava com a ex-esposa em um ponto. “Depressão seria a palavra errada”, Schulz declarou em uma entrevista. “Eu diria que ‘melancolia’ é uma palavra melhor para mim. ‘Medroso’, talvez. Embora a vida fique incômoda, é uma característica que não tenho dúvida de que é boa, quem sabe até necessária para o cartunista.”
Havia essa questão: o velho estereótipo de que, para ter sucesso, o artista de verdade precisa ter sofrido. De que Schulz não criaria o que criou sem ser infeliz, e que o nível da sua infelicidade era proporcional à sua conta bancária. Michaelis aparentemente adere ao clichê:
Se houvesse como encontrar felicidade em vida – no sentido aristotélico, da pessoa sentir-se realizada nas suas capacidades – para Schulz ela viria do querer, do procurar, do trabalhar, do sonhar; seria um produto da imaginação romântica e de seu humor mordaz. Ser amado por desenhar PEANUTS era o mais perto que ele poderia chegar de vencer no amor: a devoção dos leitores preencheria o vazio, por um instante, e depois aquilo ia se evaporar, deixando seu coração ansioso por uma satisfação romântica na qual acreditou por toda a vida, mas, aparentemente, nunca encontrou.
Nesses termos, ele era menos o deprimido e mais o decepcionado com o amor, e, conscientemente, recebia de bom grado as agonias românticas porque eram úteis a sua arte. Para pessoas com a sua capacidade de trabalho – principalmente sua capacidade de se utilizar das dúvidas (especialmente as dúvidas sobre si), das ansiedades, das frustrações e das noites escuras da alma – sofrer torna-se uma estratégia. “A infelicidade é engraçada”, diria ele, sempre que as pessoas precisavam lembrá-lo quanto a seu propósito. “Felicidade não tem graça nenhuma”.
O biógrafo escreve que Schulz sofria ataques de pânico e que tinha dor de barriga - a mesma dor de barriga de que Charlie Brown reclamou várias vezes nas tiras - sempre que a pressão ficava demais. O diagnóstico de depressão clínica, porém, nunca aconteceu.
[O que você diria que mais quer da vida, Charlie Brown? Ser feliz?
Não, não…
Não tenho essa expectativa. Não tenho mesmo.
Eu só não quero ser infeliz!]
No artigo do New York Times em que a família reclamava do biógrafo, Jean Schulz, a segunda esposa de Charles, também disse que havia vários erros na biografia e que o retrato do seu marido estava incompleto. Ela o chamava pelo apelido da família: Sparky.
“O que deixa as pessoas confusas quanto ao Sparky, em parte, é que ele falava da sensação física, real, que ele tinha quando ficava nervoso, o ‘temor’ assim que ele se levantava toda manhã”, ela disse ao Times. “Mas ele aceitava a vida ao modo budista, com seus altos e baixos. Ele era perfeitamente funcional.”
A viúva de Charles Schulz termina comparando Michaelis ao marido. “Acho que é mais interessante escrever sobre a melancolia do Sparky e sobre o primeiro casamento, cheio de problemas, do que sobre os 25 anos que ele passou feliz.” Biógrafo e biografado quiseram, por intenção, escrever sobre depressão, tristeza e melancolia porque, afinal, “felicidade não tem graça nenhuma.”
Schulz foi, tal como nós, uma pessoa com várias tristezas e várias felicidades. Com seus níveis de Charlie Brown, de Lucy, de Schroeder, de Linus e de Snoopy. Uma pessoa, enfim, tão normal quanto se pode ser.
Meu nome é Érico Assis. Sou jornalista e tradutor. Escrevo profissionalmente sobre quadrinhos desde 2000, traduzo profissionalmente desde 2009. Sou um dos criadores do podcast Notas dos Tradutores, colaboro com o canal de YouTube 2Quadrinhos e com o programa Brasil em Quadrinhos do Ministério das Relações Exteriores. Dou cursos de tradução na LabPub. E escrevo esta nius.
Publiquei dois livros: BALÕES DE PENSAMENTO 1 e 2, disponíveis em formato digital e físico na Amazon.
Tem mais informações no meu website ericoassis.com.br.
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Com o perdão do linguajar, mas p*ta que pariu, que texto sensacional, Érico.
Preciso ler essa biografia e garimpar os volumes da coleção.
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